quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Toronto - 11 e 12 de fevereiro de 2012

O dia 11 de fevereiro começou com muita neve, pela primeira vez desde que chegamos ao Canadá. Já havíamos pego um pouco de neve, mas não como neste dia. É nessas horas que a gente vê como a neve é muito bonita para fotos, mas um baita problema para quem tem que conviver com ela durante o seu dia-a-dia. Para começar, se não houver serviço público de limpeza das ruas e calçadas a coisa fica preta (ou seria branca?!?!? - desculpem a piadinha óbvia e sem graça, mas não resisti). E não é qualquer tipo de limpeza, são necessários um batalhão de máquinas, pequenas e grandes, para limpar as ruas e calçadas e espalhar toneladas de sal grosso para evitar o congelamento da fina camada de água que se forma e que seria o terror de pedestres e motoristas.

Para nossa sorte, o serviço de meteorologia do Canadá estava funcionando muito bem, pois fizemos nossa programação de visitas baseada na previsão do tempo e não teve erro. Para esse dia com previsão de neve programamos uma visita ao Royal Ontario Museum, um gigantesco museu que, por si só, já vale a visita a Toronto. Há exposições de quase tudo que se possa imaginar, de civilização Maia à evolução dos móveis durante os períodos históricos, passando por vida animal e período jurássico.


Maior museu do Canadá, o ROM, como é conhecido, possui mais de cinco milhões de peças e foi criado em 1912 com a ambiciosa missão de mostrar a civilização humana e o mundo natural. Galerias de arqueologia, ciência, arte e mundo natural exibem coleções importantes de tesouros chineses, sarcófagos de múmias ornamentados e os populares dinossauros. Exposições interativas convidam as crianças a escavar à procura de fósseis e examinar espécies no microscópio.


São cinco andares e dois subsolos gigantescos a serem explorados e é preciso pelo menos um dia inteiro para aproveitar o museu em todo seu esplendor (para que vocês tenham uma ideia, nós chegamos ao museu no horário da abertura - 10am - e somente saímos de lá por volta de 6pm). As entradas para nós três, incluindo a exposição da Civilização Maia (cobrada à parte), custou CAD$ 67 e, para que se aproveite bem a visita, há restaurantes e lanchonetes no interior do museu.


Esse dia foi também nossa primeira experiência com o metrô de Toronto e serviu apenas para confirmar nossa impressão de organização e limpeza dos canadenses. Saindo do museu, tomamos mais uma vez o metrô em direção a Downtown Toronto para aproveitar o final do dia para conhecer a World's Biggest Bookstore. Para quem gosta de livros e fuçar em prateleiras esse é o lugar. Precisaria de pelo menos meio dia para conseguir ver decentemente uma parte da livraria, mas, ainda assim, deu para achar algumas preciosidades com preços bem bacanas.


Terminamos nosso dia comprando alguma coisa na Tim Hortons para comer no quarto do hotel. O dia foi super cansativo e precisávamos de um descanso.

Muita neve para começar bem o dia

Transtornos causados pela neve - muita sujeira e risco de acidentes

Ana Paula e Ana Carolina em frente ao ROM

Ana Carolina e um dos muitos esqueletos jurássicos

Ana Paula e Ana Carolina na tumba de Kitinis

Área dedicada às sociedades orientais

Almoço no ROM para não perder tempo e aproveitar o máximo a visita

Paulo e Ana Carolina com mais um dos representantes do período jurássico

Ambientação de típica vegetação canadense (maple trees)

Na Dundas Square, com o Hard Rock ao fundo


Já o dia 12 de fevereiro não teve nada de especial, como o tempo estava muito feio e fazia um frio danado (em torno de -13ºC, mas com sensação térmica de -18ºC) resolvemos passar o dia conhecendo o Eaton Centre, o principal shopping de Toronto, que leva o nome em homenagem a Timothy Eaton, lenda do varejo canadense - seu catálogo de vendas pelo correio e sua loja de departamentos, a Eaton's, foram uma instituição nacional até 1999, quando faliu. Inaugurado em 1979 e projetado para transformar as degradadas ruas Yonge e Dundas em um lugar mais agradável e seguro para locais e turistas, o complexo abriga mais de 300 lojas, restaurantes e cafés.


Além de esmiuçar cada canto do tal shopping, aproveitamos para almoçar em um restaurante de fast food muito comum na América do Norte, o KFC. Embora tenhamos ido duas vezes aos EUA, ainda não o havíamos experimentado. Bom, resultado: reprovado. Não que a comida seja ruim, não é, inclusive é saborosa,mas à custa de muita gordura. Comer um pedaço de frango até vai, mas a refeição completa é de matar.


Como as meninas ainda estavam cansadas do passeio no museu do dia anterior e eu, psicologicamente, arrasado pelo dia no shopping (acho que correr uma maratona é menos desgastante do que cinco horas em um shopping - mas, o que eu não faço para agradar essas minhas meninas!?) voltamos ao hotel por volta de 4pm para uma descansadinha e depois saímos para comer uma pizza no Mamma's Pizza, rede de pizzarias canadense de ambiente simples, mas aconchegante, e de pizzas deliciosas.


Vista do átrio do Eaton Centre

Entrada noroeste do Eaton Centre, na esquina da Dundas St. com a Yonge St.

Fechando o dia com uma boa pizza na Mamma's Pizza da Yonge St.

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