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domingo, 30 de maio de 2010

Dicas de viagem #7 - Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

Com informação de http://www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/certificado_internacional_vacinacao.htm

As informações existentes com relação à necessidade ou não de imunizações específicas para viajar aos Estados Unidos são bastante contraditórias. O próprio site da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informa que os Estados Unidos não impõe nenhum tipo de barreira sanitária. Essa informação é corroborada pelo documento Countries with risk of yellow fever transmission and countries requiring yellow fever vaccination (Países com risco de transmissão de febre amarela e países que requerem vacinação contra febre amarela) da Organização Mundial de Saúde. No próprio site da Organização Mundial de Saúde é possível encontrar um mapa interativo (http://apps.who.int/tools/geoserver/www/ith/index.html) em que se pode consultar as exigências sanitárias de cada país e, no caso dos Estados Unidos, é possível verificar que não se exige a vacina contra a febre amarela para entrar no país e, tão pouco, ela é recomendada para se viajar até lá, já que o país não tem histórico de risco de contaminação.
Como estávamos em dúvida, resolvemos entrar em contato com a ANVISA, o que fizemos por telefone. O agente da ANVISA que nos atendeu afirmou, contrariamente às informações do site da própria Agência e do site da OMS, que era necessário que nos vacinássemos e nos dirigíssemos ao escritório da ANVISA do Aeroporto Internacional de Curitiba para tirar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia.

O Certificado Internacional de Vacinação

O Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) é um documento que comprova a vacinação contra a febre amarela e/ou outras doenças. A possibilidade de exigência do CIVP é prevista no Regulamento Sanitário Internacional (RSI). A lista com os países que exigem o certificado está disponível na internet no sítio da Organização Mundial de Saúde (PDF).

De acordo com Nota Técnica nº 06/07/DEVEP/SVS/MS (PDF) o Brasil passa a recomendar a vacinação contra Febre Amarela para viajantes procedentes de áreas internacionais de risco para transmissão da doença ou com destino a estas áreas, bem como para viajantes com destino as áreas nacionais de risco para transmissão da mesma.

Para estar protegido contra febre amarela, o viajante deverá ser vacinado no mínimo dez dias antes de sua viagem. Esta vacina terá validade de dez anos, devendo ser novamente administrada até o final desse período. A validade do CIVP corresponderá ao tempo de validade da vacina.

Vacinação

As vacinas dos Calendários Nacionais de Vacinação do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde são oferecidas gratuitamente em qualquer posto de vacinação instalado em diferentes unidades de saúde das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde. Nestes postos o viajante receberá o Cartão Nacional de Vacinação, válido em todo território nacional.

Para a emissão do CIVP é necessário:
  • Caso tenha realizado a vacinação em unidade de vacinação da rede municipal ou estadual, a apresentação do Cartão Nacional de Vacinação preenchido corretamente com: data da administração da vacina, lote da vacina, assinatura do profissional que realizou e identificação da unidade de saúde;
  • Caso tenha realizado a vacinação em serviço privado, é preciso ainda que o mesmo se encontre credenciado junto a Anvisa;
  • Apresentação de documento de identidade oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de motorista válida, etc);
  • A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade;
  • Apresentação da Certidão de Nascimento é aceita para menores de idade (a vacina é recomendada para crianças a partir de 9 meses).
  • A emissão do CIVP pela autoridade sanitária estará condicionada a assinatura do viajante no ato, sendo imprescindível sua presença.
Isenção de vacinação

Para casos em que a vacinação ou a profilaxia for contra-indicada, deverá ser emitido o Atestado ou Certificado de Isenção de Vacinação e Profilaxia. A emissão deste certificado pode ser realizada por um profissional médico ou por um Centro de Orientação ao Viajante. Quando emitido por profissional médico deverá se utilizado o modelo de atestado médico específico, disponível abaixo, observando-se:

I. Preenchimento completo e de forma legível dos dados;

II. Identificação do profissional médico e do local onde for efetuado o atendimento;

III. Parecer médico de contra-indicação de vacinação ou profilaxia.

Modelo do Formulário de Isenção de Vacinação e Profilaxia (PDF)

Para a emissão do Certificado de Isenção de Vacinação é necessário:
  • Documento de identidade oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de motorista válida, etc);
  • A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade;
  • Para menores de idade (a vacina é recomendada para crianças a partir de 09 meses) pode ser apresentada a Certidão de Nascimento.
  • Atestado médico de contra-indicação de vacinação ou profilaxia onde conste o nome do viajante e a contra-indicação para o recebimento da vacina contra febre amarela. O atestado deverá conter o endereço completo e o telefone do consultório, bem como o CRM, assinatura e carimbo do médico responsável.
E agora? Tirar ou não tirar o CIVP?

Na dúvida, resolvemos procurar um Posto de Saúde Municipal, em Curitiba, e nos vacinar contra a febre amarela. Não há dificuldade alguma e o atendimento é super rápido. É só chegar, informar que gostaria de se vacinar contra a febre amarela e aguardar o atendimento. Após a vacinação, a profissional que executou-a preenche a carteira de controle de vacinação, documento que deverá ser apresentado no escritório da ANVISA do aeroporto para a emissão do CIVP.

Com as carteirinhas de vacinação em mãos, nos dirigimos ao aeroporto e procuramos o escritório da ANVISA para a emissão do CIVP. A dica que damos é realizar o cadastro no site da ANVISA, Sistema de Informações sobre Portos, Aeroportos e Fronteiras (SISPAFRA), em casa, antes de ir ao aeroporto, pois, dessa maneira, o atendimento fica mais rápido, já que o cadastro estará pronto. Como não sabíamos disso e não havíamos feito o cadastro demorou um pouco mais, pois tivemos que utilizar um computador da própria ANVISA, destinado à essa finalidade, para preenchermos nosso cadastro.

Feito isso o agente da ANVISA solicita a apresentação dos documentos exigidos e faz o preenchimento e emissão do CIVP (imagem abaixo). E o melhor de tudo, sem custo algum, nem de vacinação, nem de elaboração e emissão de documentos, o que, no caso do Brasil, mesmo com os inúmeros impostos que pagamos diariamente e durante todo o ano, é quase como encontrar uma pérola ao abrir uma ostra durante o almoço de final de semana.

Aspecto externo do CIVP



Aspecto interno da CIVP

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dicas de viagem #6 - Transportando líquidos na bagagem de mão.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) adotou, a partir de 2007, uma campanha para informar as medidas de segurança para bagagens de mão em vôos internacionais. As mudanças atendem determinação da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para a proteção contra líquidos explosivos e entraram em vigor dia 1º de abril daquele ano.

De acordo com as novas regras, o passageiro não pode mais transportar líquidos em frascos com capacidade superior a 100 mililitros. Todos os frascos devem ser acondicionados em uma embalagem transparente, completamente vedada, com capacidade máxima de um litro ou 20 x 20 centímetros. Os líquidos conduzidos em frascos maiores do que o permitido não serão aceitos, mesmo que estejam parcialmente cheios.

Tanto os frascos quanto a alimentação a ser consumida por bebês durante o vôo deverão ser apresentadas na inspeção do embarque, separadas da bagagem de mão. Além disso, será imprescindível o porte de prescrição médica ao usuário que necessitar consumir medicamento durante o vôo.

A compra de bebidas ou perfumes nos aeroportos está liberada desde que as lojas (free-shops) estejam localizadas depois do ponto de inspeção. No entanto, os recipientes devem permanecer lacrados da decolagem ao pouso da aeronave, com recibo de compra à mostra. As mudanças também valem para os trechos domésticos de vôos internacionais.

Exemplo de embalagem plástica com recipientes contendo líquidos


A Transportation Security Administration (TSA) e seus parceiros desenvolveram pesquisas com líquidos explosivos e desde agosto de 2006 e chegaram à conclusão de que líquidos, aerosóis e gels, em quantidades limitadas, são seguras para serem transportadas a bordo, na bagagem de mão. A limitação de apenas uma embalagem de 1/4 de galão ou, aproximadamente, 1 litro limita o total de líquidos que cada viajante pode carregar a bordo. Transportando todos esses itens juntos, em apenas uma embalagem, e disponibilizando-a separadamente para o exame de raio-x do aeroporto possibilita à segurança de voo rapidamente checar esses itens.

A TSA criou a filosofia 3 - 1 - 1 para bagagem de mão, ou seja, um recipiente com 3,4 onças (100ml) ou menos para cada tipo de líquido a ser levado; 1 (uma) embalagem plástica transparente e com selagem superior; 1 (uma) embalagem plástica por passageiro colocada para ser escaneada no raio-x. Essa embalagem limita a quantidade máxima de líquidos que cada viajante pode transportar em sua bagagem de mão de maneira segura para todos os passageiros.


Se for preciso, declare quantidades maiores de líquidos que necessitam ser transportados. Medicamentos, alimentos e medicamentos para bebês e leite materno são permitidos em quantidades razoáveis e que excedam a quantia de 3,4 onças. Nesse caso não é necessário transportá-los em embalagens plásticas de volume limitado. No entanto, é importante declarar esses itens durante a inspeção da bagagem.

domingo, 21 de março de 2010

Dicas de viagem #5 - Dirigir no exterior

Para quem pretende dirigir no exterior, é recomendado que se tire a Carteira Internacional de Habilitação, já que não são todos os países que permitem que o motorista dirija com a habilitação de seu país de origem. Além disso, o documento vem com as suas informações em vários idiomas, o que facilita a comunicação com autoridades estrangeiras.


A versão internacional da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi estabelecida pelas Convenções Internacionais de 1926 e 1968, que inclui ainda os documentos estabelecidos pela Convenção Interamericana de Tráfego de 1943, e são aceitas nos países que participaram desses eventos. A carteira é válida por um ano, mas não é renovável. Caso haja necessidade, é preciso tirá-la novamente.


Vantagens
  • Se o motorista cometer uma infração de trânsito ou envolver-se em um acidente no exterior, as autoridades vão exigir o documento de habilitação. Caso esteja em idioma que eles não conheçam, podem pedir a tradução do documento. Esse processo atrasa a liberação do motorista. A Carteira Internacional de Habilitação tem as informações do motorista em alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo;
  • É o documento mais seguro para conduzir um veículo no exterior;
  • Não é necessário fazer exames.


Como tirar


Procure o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do seu Estado e cheque os endereços dos escritórios autorizados a emitir a Carteira Internacional de Habilitação. Você terá de preencher um formulário e pagar uma taxa que varia de acordo com cada escritório.

Basicamente, os documentos necessários são:



  • Duas fotos 3X4 iguais e recentes;
  • Cópia autenticada do RG, C.N.H. e comprovante de residência.

No meu caso

Várias são as informações sobre dirigir nos Estados Unidos, que é o caso de nossa viagem. Em alguns sites e blogs pode-se encontrar informações que dão conta de que para dirigir nos Estados Unidos é necessária apenas a CNH brasileira, válida e dentro do período de até 90 dias. Em outros casos, as informações que coletamos na internet e com alguns amigos é a de que seria importante portar a Permissão Internacional para Dirigir (P.I.D.).

Sendo assim, resolvi que seria mais prudente me dirigir ao DETRAN do meu estado e retirar a PID.

Aqui no Paraná o processo é bastante simples e rápido. É apenas acessar o site do DETRAN/PR, entrar na área de "Habilitação" e clicar em "Permissão Internacional para Dirigir". A partir daí é só preencher os formulários web, imprimi-los, imprimir e pagar a Guia de Recolhimento da taxa da PID (que, aqui no Paraná, é de R$ 44,00 e pode ser paga em qualquer agência do Banco do Brasil ou pelo web bank do BB) e entregar em qualquer agência do DETRAN/PR. Cinco dias depois a PID estava sendo entregue em casa pelos Correios.


Capa da PID Brasileira



Parte interna da PID que traz a informação do condutor habilitado



A PID, para quem não conhece, parece um livreto, com aproximadamente 10cm x 15cm, e que contém 8 folhas, nas quais está contida a tradução dos dados da habilitação do portador (conforme na foto acima).
Com informações de http://www.terra.com.br/turismo/servico/serv23.htm

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dicas de viagem #4 - O que levar? Dinheiro, cartão ou travelers checks?

Existem várias formas de você levar "dinheiro" para sua viagem. Dinheiro, ou moeda, propriamente dito, cartões de crédito, o cartão de débito Visa Travel Money e os travelers checks. Ainda não podemos afirmar com absoluta certeza qual é o melhor ou se o melhor é um "mix" deles. Assim, fizemos algumas pesquisas apresentar aqui as vantagens de cada um deles.

Dinheiro - Dinheiro é sempre dinheiro. No Brasil você pode comprar dólares ou outras moedas estrangeiras em espécie, dependendo do lugar para onde você for. Mas atenção: evite, por motivos óbvios, levar grandes quantidades de dinheiro vivo, até por que, quantias acima de U$ 10,000/pessoa devem ser declaradas na imigração americana, além de haver limitações para saídas do Brasil com grandes quantidades de dinheiro também. De qualquer maneira, saia do Brasil com um valor razoável que, juntamente com travelers checks e cartões de crédito, sirva para comprovar na alfândega a sua capacidade de se manter no país, além de lhe possibilitar os arcar os gastos dos primeiros dias. Não se esqueça de manter consigo o comprovante do câmbio.


VTM - Visa Travel Money: O Cartão Visa Travel Money é um cartão internacional, com a bandeira Visa, com o qual você pode sacar dinheiro em caixas eletrônicos (ATM - automatic teller machine) de todo o mundo e fazer pagamentos na moeda local utilizando a função Visa Electron. A partir de um pequeno valor você carrega o seu cartão para sua próxima viagem. E mais, seu dinheiro acabou? O cartão VTM é recarregável e em caso de perda ou roubo você recebe outro cartão e seus passeios continuam, sem dores de cabeça.




Travelers Check - Travelers checks são, como o nome diz, cheques de viagem, válidos indefinidamente, mundialmente aceitos, simples e seguros. Os travelers checks estão disponíveis em várias moedas e, além de poderem ser trocados nos bancos, são aceitos mundialmente em hotéis e outros inúmeros estabelecimentos comerciais e de serviços. Como não são emitidos com prazo de validade você pode adquiri-los com antecedência, mesmo não tendo a data exata de sua viagem, aproveitando a cotação cambial que lhe for mais favorável. Outra grande vantagem é que o traveler check é uma proteção contra moeda falsificada. Apesar das facilidades de ter em mão o dinheiro vivo, como maior liquidez, há a questão da segurança. No caso de perda ou roubo de papel moeda, não há como reembolsar este dinheiro. No caso do traveler check, ou cheque de viagem, a segurança é maior. Se você perder os cheques ou for roubado, o valor é reembolsado pelo banco. Em apenas 24 horas, esteja onde estiver, você é reembolsado dos cheques roubados.


Analisando os resultados de nossa pesquisa e lendo os relatos de viajantes mais experientes e descolados, concluímos que nada mais atual do que o velho ditado que diz que "não se deve colocar todos os ovos em uma única cesta". 
Independente das proporções indicadas por alguns viajantes experientes, o melhor a fazer é dividir os recursos reservados para a viagem nas várias formas de transportar o "dinheiro" para lá e para cá. Uma parte em dinheiro vivo, que é sempre importante para aquela gorjeta, para uma pequena compra na deli, em uma loja de conveniência ou mesmo no pedágio, uma quantia razoável no VTM, para as compras maiores, talvez alguns travelers checks (especialmente se o câmbio for favorável) e o cartão de crédito para uma ou outra emergência.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dicas de viagem #3 - Guias de viagem gratuitos.

Em outro post falamos sobre o uso de guias de viagem e sua importância no planejamento da viagem. O detalhe é que todos os guias que citamos naquele post são adquiridos em livrarias, físicas ou virtuais, ou casas especializadas. Neste post iremos dar algumas dicas aos nossos amigos "mãos-de-vaca" (como nós) e que também não dispensam um bom guia "na faixa" (em bom português - "de grátis").
Como assim, guia de viagem de graça????? Tá bom...isso é pegadinha né?!?!?!!?
Não pessoal, não é pegadinha. É possível conseguir bons guias de viagem, de graça, da grande maioria das cidades que tenham alguma veia turística. Pelo menos aquelas cidades mais organizadas e com um bom padrão de desenvolvimentos sócio-econômico.
Em nossas pesquisas pela internet para planejar a viagem para os Estados Unidos já nos deparamos com vários sites oficiais das cidades e estados que queremos visitar e que oferecem, gratuitamente, a possibilidade de enviar guias turísticos de suas cidades.
O último que recebemos, em casa, acredito ser um dos melhores que já nos enviaram, tanto do ponto de vista da quantidade e qualidade da informação, quanto do ponto de vista da qualidade do material utilizado na edição. É da cidade de Charleston, na Carolina de Sul, e trás muitas informações sobre pontos turísticos, hotéis, restaurantes e locais de interesse histórico e cultural, além de mapas da cidade e da região. Foi nesse guia, por exemplo, que descobrimos que em Charleston há um museu especializado em Corpos de Bombeiros e que, obviamente, seremos obrigados a visitar (já vi que o tempo em Charleston vai ser curto). Para quem se interessar, o museu pode ser visitado na web pelo endereço www.legacyofheroes.org.

Museu do Corpo de Bombeiros - Charleston

Guia turístico de Charleston - nos foi enviado por correio, gratuitamente.

Outras cidades ou bureau of visitors que nos enviaram material via correio para consulta e planejamento de viagem podem ser acessados e solicitados nos seguintes endereços:

http://savannahvisit.com/getaways/visitors-guide
http://www.miamiandbeaches.com/visitors/order_vacation.aspx
http://www.visitflorida.com/guides/
http://www.visitraleigh.com/visitors/information_
http://washington.org/visiting/browse-dc/interactive-visitors-guide
http://www.usa-800.com/rback/philadelphia/guide_single.asp


Todo o material que nos foi enviado até agora é de excelente qualidade e tem auxiliado muito no planejamento da viagem. A leitura e pesquisa destes guias já se torna uma viagem e faz com que a gente já vá se familiarizando com os locais a serem visitados, economizando o precioso tempo que temos em cada uma das cidades, evitando com que a gente fique vagando e decidindo o que vai visitar apenas quando chegar em cada uma das cidades.
Os sites citados acima são apenas alguns exemplos, obviamente que cada um, dependendo da viagem e do roteiro estabelecido, irá consultar os seus próprios destinos. E posso garantir, baseado nessas viagens pela internet, tem muita coisa boa por aí e para todos os gostos e bolsos, relacionadas a viagem, é só pesquisar e planejar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Dicas de viagem #2 - Itens importantes que não devemos esquecer de levar.

Continuando na questão das bagagens, existem alguns itens essenciais que não se pode esquecer de levar e ter sempre à mão. No caso de viagens curtas, principalmente aquelas em que não se sai do país, fica fácil de se encontrar alguns artigos que conhecemos e que nos servirão para o que precisamos. De qualquer maneira, o importante é sempre ter esses artigos à mão.
No caso de viagens para fora do país as coisas já começam a mudar de figura, pois nem sempre aquele artigo que precisamos será fácil de encontrar.
Dessa forma, procuramos agrupar esses itens em conjuntos, dependendo da finalidade que terão, ficando fácil de organizá-los.
Para a Higiene Pessoal é importante não esquecermos de:
  • Xampu
  • Condicionador
  • Sabonete
  • Desodorante
  • Escova de dentes
  • Fio dental
  • Cotonete
  • Hidratante
  • Aparelho de barba
  • Lenço umedecido
  • Escova de cabelo
  • Enxaguante bucal
Obviamente, se você não levar algum ou todos esses itens, eles poderão ser adquiridos em qualquer farmácia, loja de conveniência ou mercado, no entanto, o viajante escolado sabe que é bom ter o seu material pessoal sempre em condições e, de preferência, com itens sobressalentes.
Como, no nosso caso, vamos viajar no período do verão é importante ter na bagagem as seguintes peças de vestuário:
  • Camisetas e regatas
  • Shorts e bermudas
  • Calça jeans
  • Vestido
  • Biquíni e sunga
  • Leggings
  • Roupas íntimas
  • Meias
  • Pijama
  • Casaco ou jaqueta (que pode ser o mesmo da viagem, pois vamos sair daqui no inverno, além de que no avião é sempre bom ter uma blusa ou casaco)
Como será verão e iremos andar muito, no item calçados é importante levarmos os seguintes artigos:
  • Chinelo
  • Tênis
  • Sandália
Acessórios importantes:
  • Bonés
  • Elástico de cabelo
  • Bolsas
  • Mochilas pequenas
Alguns medicamentos são também muito importantes de estarem sempre juntos de nós:
  • Pastilha para garganta
  • Descongestionante nasal
  • Analgésico e antitérmicos (paracetamos, tylenol, dipirona, neosaldina - em quantidade suficiente para, pelo menos, um comprimido por dia)
  • Antiácido
  • Anti-inflamatório
  • Colírio e soro para lentes de contato
  • Antigripal
  • Absorventes
  • Relaxante muscular
  • Band-aid
  • Esparadrapo
  • Buscopan
Itens que não podem faltar:
  • Cortador de unha
  • Lixa de unha
  • Protetor solar
  • Protetor labial
  • Sacolinhas plásticas
  • Sacos para embalar roupa suja
  • Carregador para máquina digital
  • Capa de chuva e guarda-chuva
  • Adaptador de tomadas
  • Termômetro
  • Caneta e papel para anotações
  • Repelente
  • Álcool gel
Alguns outros itens pessoais são também importantíssimos e vão depender de cada um. Portanto viajantes, os materiais que não podem faltar na bagagem de cada um vai ser "up to you", ou seja, cada um pode montar os seus kits para viagem de conformidade com suas necessidades particulares. Mas acredito que a lista colocada aqui é um bom ponto de partida. Uma boa semana a todos e até o próximo post.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dicas de viagem #1 - Bagagens

Um detalhe que não se pode esquecer no planejamento é a questão das bagagens. O que se pode levar? Quanto? O que se pode trazer? Enfim, o que é importante ter em mente, com relação a bagagens, para que não se tenha nenhuma dor de cabeça ou, pelo menos, para que as possibilidades sejam menores.
Realizamos pesquisas em vários guias e sites especializados em viagens sobre o assunto e reunimos aqui algumas informações que julgamos importantes e que utilizaremos em nosso planejamento.
Viajaremos pela Delta Airlines e, como em todas as demais empresas aéreas que realizam viagens para aquela região, é permitido a cada passageiro despachar duas malas com até 32 Kg e 157 cm lineares, somadas as medidas de largura, altura e profundidade de cada uma das malas.
Para bagagens de mão são permitidas malas e bolsas com até 115 cm lineares, chegando a este número por meio da mesma metodologia adotada para as bagagens a serem despachadas, ou seja, somando-se a altura, largura e profundidade do volume. Nas bagagens de mão, pelo menos para a Delta Airlines, é permitido levar também itens alimentícios para consumo imediato, equipamentos auxiliares, como cadeiras de roda e muletas, uma caixa ou bolsa de produtos "duty-free" e um casaco, jaqueta ou guarda-chuva. É importante lembrar que computadores portáteis sempre devem ser levados como bagagem de mão e nunca podem ser despachados com outras bagagens.
Um dica importante é sempre colocar uma fita colorida que chame a atenção de sua bagagem, facilitanto o processo de coleta na esteira dos aeroportos.
Outra questão importante, no caso de bagagens, é a preocupação com a segurança do conteúdo. É recomendável que se fechem as malas com cadeados, no entanto, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, as leis americanas permitem que as bagagens sejam abertas para que se fiscalize o conteúdo delas, desta forma, o uso de cadeados convencionais não se mostra adequado, tendo em vista que uma vez cortados esses cadeados perdem sua finalidade e sua bagagem fica, ainda mais, vulnerável a furtos.
Para resolver este tipo de problema foi desenvolvido um tipo de cadeado com segredo, homologados pela TSA (Transportation Security Administration), que permite aos agentes de fiscalização dessa agência do governo americano abrí-lo sem que seja inutilizado, podendo voltar a cumprir sua função de fechamento da bagagem.
Um boa ideia é, na ida, levar a bagagem com lacres de mala, aquelas fitas plásticas coloridas que, uma vez colocadas, precisam ser cortadas para abrir. Já nos EUA pode-se comprar os cadeados e utilizá-los na volta, quando acontece a maioria das aberturas de mala por parte dos agentes da TSA. Nos EUA esses cadeados chegam a ser até dez vezes mais baratos do aqui no Brasil.


 
Cadeado homologado pela TSA
Nos próximos posts a gente deve falar sobre o que levar, sobre a estadia em Washington e sobre os aeroportos. Um bom final de semana a todos que estão nos acompanhando e obrigado pelo carinho de todos que nos tem enviado mensagens e comentários.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Seguro e estacionamentos.

Pessoal, estão aí duas coisas com as quais, normalmente, ninguém se preocupa e acaba não colocando-as no custo da viagem (me enquadro neste grupo). Por isso estou postando esse texto hoje, para que os meus amigos não sejam pegos de "calças curtas" ao programar uma viagem.
Vamos começar pelo seguro, que acredito ser um dos poucos, senão o único, produto que todo mundo compra rezando para não usar, mas se for preciso estará lá. Pois bem, nós contratamos um seguro de viagem da Vitalcard (www.vitalcard.com.br, para quem quiser saber mais detalhes) chamado Total Plus e que custou U$ 99.00 por pessoa, com cobertura para os 17 dias de viagem. Este plano que inclui, entre outras coisas, ressarcimento por cancelamento de viagem, assistência médica (U$ 62,000.00 por evento), despesas farmacêuticas, despesas com atraso de voo, retorno antecipado e muitas outras coisas. Existem planos mais em conta e mais caros. Aí vai de cada um analisar os riscos e o que compensa. Vale a pena e é super importante. Portanto, não esqueçam.
Vamos aos estacionamentos. 
Pessoal, quem for fazer um fly-and-drive não pode esquecer que não é toda cidade e todo hotel que tem estacionamento gratuito (os hotéis localizados nas áreas centrais das grandes cidades nunca tem). Na maioria das vezes os estacionamentos são operados por terceirizadas (como acontece na maioria dos hotéis centrais aqui de Curitiba) e que cobram o olha da cara em algumas situações.
Também existe a questão do sistema adotado. Em alguns lugares o estacionamento é feito pelo próprio cliente (self parking), em outros casos é utilizado o sistema com valet (manobrista de bacana) e em outros casos o sistema é híbrido, com preços diferenciados.
Também é importante observar se há ou não in/out privileges. Quando há, significa que você pode sair e voltar com seu carro quantas vezes quiser e o preço será o mesmo pelo período todo. Já quando não há in/out privileges, significa dizer que a cada vez que você sair e voltar irá iniciar um novo período de cobrança. E isso pode sair bem caro.
No nosso caso, o único hotel que não tem in and out privileges é o Grand Hyatt em New York. Lá o valor do estacionamento é de U$ 48 para as primeiras 6 horas ou U$ 55 para cada 24 horas. Em Miami o valor é de U$ 29 por 24 horas, mas há in and out privileges. Em St Augustine o estacionamento é gratuito. Em Savannah é U$ 13 com in and out privileges. Em Charleston não há custo. Em Raleigh também não há. Já em Washington o custo é de U$ 40 para cada 24 horas. Na Philadelphia é de U$ 33 para cada 24 horas e em New York é o valor que relatei acima. No total, só com estacionamento e seguros, o custo ficou em U$ 719.00. Mas, como já dizia um amigo meu, se não 'guenta, não se meta.
No próximo post vamos falar sobre Saint Augustine.