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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Philadelphia - 12 de julho de 2010

Antes de começar a falar sobre o nosso dia na Philadelphia e de comentar os comentários (essa foi boa, hein!) dos nossos amigos que nos acompanham, gostaria apenas de lembrar que, a essa hora, nos não deveríamos estar aqui escrevendo esse post, mas aguardando o show do U2, que seria hoje, se o infeliz do Bono não tivesse tido um problema típido de DNA (Data de Nascimento Avançada) e tivesse operado a coluna para aliviar uma pressão sobre o nervo ciático. Tudo bem, não era para ser. Fica para uma próxima.

Seção Carta dos Leitores

Bia, que legal que você gostou do post sobre o memorial dos bombeiros. Realmente, por aqui, como já havia visto no Japão, respeita-se muito essa profissão, como se respeita tudo que é valioso para a população, como profissionais de variadas áreas, símbolos nacionais, e por aí vai.

Neto, concordamos com você. Agora descobrimos por que o Homer gosta tanto de donuts. E você precisa ver o que a Ana Carolina comeu hoje, Iguazinho àqueles que o Homer como no seriado. Muito bom.

Pai, fico feliz de saber que você também está nos acompanhando bem de perto e mais feliz ainda por saber que você gostou, em especial, do post sobre o memorial dos bombeiros e sobre a passagem do filme Rocky.

Ivan, que bom que você está nos acompanhando também. Com relação a visitas a quartéis de bombeiros, não tem dado muito tempo. Nossa programação está super apertada e, como não é uma viagem profissional, tenho evitado essas visitas. Até por que seria injusto com as Anas. De qualquer maneira, já visitamos a Academia Nacional da FEMA e o seu memorial aos bombeiros tombados e a um posto de bombeiros em Charleston. Em Nova Iorque devemos visitar o museu do bombeiro daquela cidade.

Ao nosso amigo virtual Rafael Fortes, que fez o seu primeiro contato hoje, muito obrigado por estar nos acompanhando também e parabéns pela viagem que farão. A partir dessa viagem, recomendo a todo mundo que gosta de viajar a realizar uma viagem de carro pelos EUA, ou várias, como pretendo. As condições são realmente fantásticas, é muito seguro e sai, relativamente, muito barato. É possível viajar quase que totalmente sem pagar pedágios. É só pedir para a mocinha do GPS para evitar as toll roads e usar mais freeways. Por falar no GPS e respondendo à sua pergunta, sim, é muito fácil de se localizar e dirigir utilizando GPS por aqui, mesmo dentro das cidades. Já, sem GPS e sem conhecer as cidades, em especial as maiores, fica quase impossível. A chance de se perder e ficar batendo cabeça é muito grande. Mas pode vir muito tranquilo. Não tem erro. Vocês vão adorar.

O dia na Philadelphia

Pela manhã fomos tomar o nosso tradicional café na Starbuck's (existem cinco em um raio de duas quadras do hotel onde estamos - impressionante) e depois pegamos o carro para começar os passeios do dia. O tempo estava muito bom hoje (embora, por esse horário em que escrevo, esteja uma chuva com vento danada) e resolvemos ir para o distrito histórico da cidade. O dia de hoje foi para apagar toda a má impressão de ontem. Simplesmente, pelo menos para mim, a oportunidade de conhecer tão de perto a história da criação dessa nação que preza tanto pelos seus heróis e símbolos.

Começamos dando uma passadinha no Independence Visitor Center, para pegar mapas e brochuras sobre o local. Saindo do Visitor Center fomos direto ao Liberty Bell Center, local dedicado ao sino símbolo da liberdade nos Estados Unidos e que foi tocado no dia 8 de julho de 1776 para anunciar a leitura da Declaração da Independência do país. Impressiona como esse símbolo da liberdade americana é tratado por seu povo, com respeito e admiração, servindo de inspiração para manutenção da unidade do país e de seus propósitos e princípios, mesmo durante os tempos de crise.

Eu e Ana Carolina em frente ao Independence Visitor Center - Philadelphia/PA

Junto ao sino original que anunciou a primeira leitura da Declaração da Independência dos EUA, em 08 de julho de 1776, no Liberty Bell Center

Depois de sairmos do Liberty Bell Center nos dirigimos ao Old City Hall, a primeira Suprema Corte dos Estados Unidos, mantida da mesma maneira como era em seus primórdios. Nos foi explicado pelo guarda que cuida do prédio que, nos primeiros tempos, os juízes custeavam suas próprias viagens à Philadelphia para julgar os casos mais complicados, onde era necessário a formação de um colegiado. Com o passar dos tempos, uma Suprema Corte, aos moldes de hoje, foi organizada.

Eu e a Ana Carolina no Old City Hall

Saindo do Old City Hall, passamos pelo Independence Hall, edificação considerada como um templo para os americanos e onde foi elaborada, redigida e lida a Declaração da Independência e onde foi debatida e redigida a primeira e única constituição americana.

Eu e Ana Paula em frente ao Independence Hall

Depois do Independence Hall demos uma volta pela Indepence Square, uma agradável praça que fica nos fundos do Independence Hall. Saímos pelos fundos da praça e alcançamos o Carpenter's Hall, originalmente pertencente à Carpenter's Company, o mais antigo negócio continuamente em atividade nos EUA, fundado em 1724, o prédio foi adotado como o local de reunião do primeiro Congresso Continental das antigas treze colônias britânicas na América em 1774, coordenado por John e Sam Adams e inspirado nos discursos ferrenhos de Patrick Henry. Esse primeiro congresso foi o ponto de partida das reinvindicações das colônias unidas da América ao Rei e ao povo britânico, em virtude do fechamento do Boston e dos altos impostos da metrópole.

Eu e a Ana Paula em frente ao First Bank of America

Eu e Ana Carolina em frente ao Carpenter's Hall - local do primeiro Congresso Continental das colônias britânicas

Saindo da Carpenter's Hall, subimos duas quadras em direção à Market Street e à residência de Benjamin Franklin, um dos pais fundadores do país. Localizada no número 318 da Market St., entre a 3th e a 4th St., o local apresenta o local original onde vivia Franklin, bem como a passagem utilizada por ele para entrar e sair do quintal de sua residência. Ao lado ficava o posto dos correios (Post Office), onde funcionava anexo o escritório onde Franklin fazia suas impressões de livros e jornais.

A passagem original que leva da casa de Frankllin à Market St.

A porta principal da casa de Franklin, no número 318 da Market St.

Depois de visitar o Franklin passamos em uma lojinha para comprarmos mais alguns souvenirs e depois fomos ao Visitor Center para buscar o carro e partir para o próximo passeio. Esse passeio foi menos cultural e mais voltado ao lazer. Fomos visitar o Adventure Aquarium, localizado na cidade de Camden, New Jersey, do outro lado do Rio Delaware, passando pela Benjamin Franklin Bridge, diga-se de passagem uma ponte fantástica.

O passeio foi muito agradável e começou com um almoço nas instalações do aquário. Depois disso, fomos visitar os quatro roteiros pré-definidos a serem seguidos dentro do complexo, cada um com um enfoque específico. O primeiro tratava do reino oceânico de maneira geral e dos animais das correntes do caribe. O segundo era divido em três partes, uma dedicada às arraias, outras aos pinguins e outra às focas. No terceiro roteiro pode-se observar animais de laboratório, criaturas bizarras do reino marítimo e há uma área destinada à interação com alguns animais marinhos e onde pode-se tocá-los. O quarto e último roteiro apresentava uma mostra de animais africanos (inclusive pássaros e hipopótamos), uma galeria denominada Julio Verne e que focava em águas-vivas e outros animais das profundezas e uma terceira área totalmente voltada aos tubarões. Entre outras atividades que poderíamos ter escolhido para preencher essa nossa tarde que, originalmente, seria dedicada a aguardar o show do U2, acredito que foi uma excelente escolha. Agradável e relaxante, além de ter feito a felicidade da Ana Carolina.

A Ana Carolina e os muitos aquários e peixes

Mais um dos aquários - esse de peixes multi-coloridos

A arcada dentária de um tubarão

A estátua de uma tartaruga na entrada do setor destinado a elas

O aquário de pinguins

O túnel que passa por dentro do aquário de tubarões

Vista do Adventure Aquarium em com a Benjamin Franklin Bridge e a Philadelphia ao fundo

Amanhã saímos bem cedo da Philadelphia, já que temos que entregar o carro até às 10h45min da manhã na loja da Hertz da 40th St, próximo ao hotel. Deixo as duas, com as bagagens, na porta do hotel e vou entregar o carro, na volta vamos procurar saber se o hotel possui algum serviço de lockers, onde possamos deixar as bagagens até a hora do check in, que é as 16h. Senão der certo, teremos que ficar nos virando com as bagagens até esse horário. Mas isso é história para o próximo post.

As fotos do dia 11 de julho de 2010

Como falei, ao terminar o post de ontem, não havia sido possível colocar as muitas fotos do dia, já que estávamos com problemas de conexão de internet no hotel. Mas hoje, logo bem cedinho, a Ana Paula conseguiu postar as fotos e aqui estão elas para ilustrar a viagem do dia 11 de julho de 2010.

O The Fallen Firefighters Memorial, com a chama eterna no pé do monumento

A placa que homenageia os 343 bombeiros mortos nas torres gêmeas, durante o 11 de setembro de 2010

O altar de bandeiras do memorial, nesse dia, infelizmente elas estavam a meio-mastro, indicando que, em algum lugar dos Estados Unidos, um bombeiro havia tombado em atividade

O memorial em homenagem ao 11 de setembro de 2001. Estava em manutenção no piso neste dia.

A capela do memorial, no interior da academia nacional de treinamento para emergências da FEMA (Federal Emergency Management Agency)

Os muitos tijolos do Walk of Honor que, ao mesmo tempo, homenageiam bombeiros individuais e corporações e, suas aquisições, contribuem para a manutenção do memorial

Na entrada do Gettysburg National Military Park - Pennsylvania

O memorial de Maryland, nas proximidades do Soldier's National Cemetery

O Soldier's National Cemetery, que faz parte do Gettysburg National Military Park

O memorial ao discurso de Abraham Lincoln que foi feito durante a dedicação do local aos soldados mortos na batalha de Gettysburg, entre 1 e 3 de julho de 1863

O memorial do Soldier's Memorial Cemetery, local exato onde Abraham Lincoln fez o seu famoso discurso

No chão pode-se observar as lápides que foram colocadas em cada um dos túmulos do Soldier's National Cemetery. Em vários, é possível observar a inscrição Unknown (desconhecido).

O memorial da Pennsylvania no Gettysburg National Military Park, com certeza o mais bonito de todos.

Monumento em frente ao Museu de Arte da Philadelphia

O mesmo monumento, com outra perspectiva

Eu e Ana Carolina em frente a uma das muitas fachadas do Museu de Arte da Philadelphia. O próprio museu é um obra de arte

A estátua de Rocky Balboa, homenagem ao filme que utilizou as ruas da Philadelphia como cenário. Ficou famosa a cena em que Rocky corre pela Benjamin Franklyn Parkway e sobe as escadarias do Museu de Arte, como que comemorando o sucesso do seu treinamento (quem assistiu o filme lembra dessa cena)

Fachada da Prefeitura da Philadelphia. O prédio é lindo, mas a praça em frente e o entorno do prédio estão mal cuidados e com aspecto degradado

A fachada lateral do prédio da prefeitura da Philadelphia

Emmitsburg, Gettysburg e Philadelphia - 11 de julho de 2010

Seção Carta do Leitor

Mãe, mais uma vez agradecemos, a você e ao pai, por estarem nos acompanhando, pelos elogios feitos ao blog (embora elogio de mãe é a mesma coisa que pleonasmo, que dizer "subir para cima" ou "descer para baixo" - já viu mãe que não elogia????). Com relação a notícias do Brasil, diga para o pai que vi muita coisa a respeito da seleção brasileira e das coisas da Copa do Mundo. Por sinal, fiquei surpreso de ver como os americanos estão absorvendo o fubebol (ou, como eles chamam aqui, "soccer"). Tirei até foto de gente jogando um futebolzinho próximo ao Memorial de Roosevelt, em Washington. O engraçado é que joga homem e mulher junto, nos mesmos times, e não tem refresco para ninguém, a moçada "chega junto".

Mateus, nós não tínhamos percebido essa da locomotiva sorrindo. Depois fomos ver a foto e sabe que você tem razão, ela parece que está sorrindo mesmo. Só a inocência das crianças para ver esse tipo de beleza nas imagens.

Thaís, a Ana Carolina também ficou louca quando viu a estátua do cachorro de Roosevelt (para ser bem sincero, achei muito legal também - e o danado é bem bonitinho). Obrigado pelos elogios ao nosso blog. E a Ana Paula manda dizer que "loucura é pouco para a Victoria's Secret".

Gross, que bom que vocês estão gostando de nos acompanhar e de ler nosso blog. Ficamos muito felizes de estar podendo compartilhar com todos vocês as nossas experiências.

Erivelto, só não trocamos de carro ainda por que a marcação está sendo cerrada. Pois, se o negócio "corresse frouxo", já era, tinha que alugar uma van. E olha que o porta-malas desse carro é bem grandinho.

Leliana e Moisés, obrigado pelo carinho e por estarem nos acompanhando tão de perto.

Paloma, ficamos muito felizes com sua mensagem e gostaríamos de dizer que será uma honra para nós sermos citados em seu blog. Da mesma maneira, queremos nos colocar sempre à sua disposição para ajudar no que for possível para que sua viagem seja um sucesso. Nem que seja aprendendo com as cabeçadas que vamos dando por aqui. Muito obrigado, novamente, pelos elogios e pela companhia que você nos tem feito, juntamente com nossos demais amigos, durante essa aventura.

A noite anterior e o 11º dia de nossa aventura

Pessoal, ontem encerramos o post dizendo que estávamos sainda para jantar e que hoje contaríamos como foi tudo. Doce ilusão encontrar um lugar decente e justo para jantar. Por incrível que pareça, depois do post, por volta de 20h30min, saímos e não encontramos, na região do hotel (que fica a duas quadras da Casa Branca) um único estabelecimento "normal" aberto para nos servir um jantar. Ou eram "baladas" ou eram restaurantes de 150 estrelas do Guia Michelin, daqueles que cobram (tipo o restaurante do hotel onde estávamos hospedados) US$ 25,00 uma salada. Imaginem um jantar completo. No meio da maratona para achar um lugar adequado para comer a Ana Paula já queria parar na Casa Branca e pedir uma "quentinha" para o Obama. Achei que não seria conveniente e continuamos a caminhada. Para vocês terem uma ideia, nem as "farmácias-mercado" estavam abertas e não havia uma única loja de conveniências nas redondezas. Resultado, depois de tanto andar e perder tempo, paramos em um Burguer King perto do hotel (na esquina) e compramos alguns sanduíches para matar a fome. O fato pitoresco de toda essa caminhada (mais um né, pois só a caminhada e o seu motivo já foi um fato pitoresco) foi encontrar, por acaso, o Consulado Geral do Brasil nos Estados Unidos que, por coincidência, ficava exatamente atrás do hotel.

As Anas em frente ao Consulado Geral do Brasil, em Washington

Depois de conseguir apenas os sanduíches do Burguer King, voltamos ao hotel para comer, arrumar as malas e ficar prontos para sair cedo para a estrada no dia seguinte. Resolvemos fazer o check out direto, pela manhã, e procurar algum lugar para tomar o café da manhã na estrada, já que em todas as estradas encontrasse facilmente lugares para comer e por que o Starbuck's da esquina do hotel havia ficado fechado no sábado, imagina no domingo. Bom, o Starbuck's da esquina estava aberto (mas já havíamos feito o check-out e pedido o carro) e não encontramos nada tão fácil assim na estrada, pois a área do início da viagem é de confluência de estradas, rodovias, auto-estradas e por ser uma área de vários parques. Resultado, só fomos encontrar o primeiro lugar decente para tomar café-da-manhã em Frederick, uma cidadezinha a aproxidamente 48 milhas de Washington. Lá, fizemos nossa estreia em um Dunkin' Donuts. Muito bom mesmo. E barato. Meia dúzia de donuts (sabores a escolher), um chá, um capuccino e um ice coffe latte (coisa da Ana Carolina) saiu por menos de US$ 10,00. Só para complementar e para quem não teve ainda a oportunidade de experimentar (como eu não tinha tido até hoje pela manhã), o tal do donuts (pelo menos o da Dunkin' Donuts) é muito, mas muito mesmo, parecido com os sonhos da Sonhos & Sonhos.


A Ana Paula no Dunkin' Donuts

Depois do café da manhã tomado, fomos em direção a Emmitsburg, onde funciona o Centro Nacional de Treinamento para Emergências e onde está localizado o The National Fallen Firefighters Foundation Memorial Park. Construído em 1981, o monumento de 2,10 metros de altura apresenta uma cruz maltesa, símbolo tradicional dos serviços de bombeiros. Na base do monumento está a chama eterna, que representa o espírito de todos os bombeiros do mundo. Placas de bronze circundam todo o monumento e listam o nome de todos os bombeiros americanos que morreram em serviço, defendendo suas comunidades, desde 1981. Há um mastro de bandeiras no monumento e, sempre que um bombeiro morre em serviço, as bandeiras são hasteadas a meio-mastro. Infelizmente, hoje, as bandeiras estavam a meio-mastro.

Dentro da área do memorial há ainda uma capela, em de tijolo à vista, no estilo romanesco, que foi construída em 1839 e que possuí em seu campanário um sino trazido da Espanha em 1841. Além da capela, há um monumento homenageando os bombeiros que tombaram em serviço durante o trabalho nas torres gêmeas de Nova Iorque, durante os ataques terroristas do 11 de setembro de 2001. As estátuas tem três vezes o tamanho de um homem médio e, juntamente com sua bandeira, representa a coragem e a esperança do país impactado pela tragédia.

Ligando essas áreas, há um caminho de tijolos, chamado de Walk of Honor, em que cada tijolo é marcado com o nome de um profissional ou sua corporação de bombeiros que contribuiram ou contribuem para a manutenção desse memorial. Alguns desses tijolos são, ainda, uma homenagem a bombeiros que tombaram no combate ao fogo.

Um dos muitos brasões do Walk of Honor

Saímos do Fallen Firefighters Memorial e fomos em direção a Gettysburg e seu gigantesco parque que conta a história da violenta batalha de Gettysburg, durante a Guerra Civil norte-americana. Em julho de 1863, os exércitos confederados, comandados pelo General Lee, e o Federalista, comandado na ocasião pelo Major Hooker, tiveram um embate de três dias nessa área, com o resultado de mais de 51.000 soldados mortos e uma comunidade estraçalhada. Em novembro daquele mesmo ano, o presidente Abraham Lincoln viajou até Gettysburg para as cerimônias de dedicação do local e quando ele realizou o seu famoso discurso, o qual está impresso na parede sul do Memorial de Lincoln em Washington. A visita ao parque pode seu auto-guiada por excelentes mapas e brochuras distribuídos no centro de recepção ao visitante e compõe-se de um caminho de 24 milhas por onde se vai passando por monumentos e locais que fizeram a história dessa batalha que durou apenas três dias, mas que marcou profundamente a história dos Estados Unidos. Foi um passeio surpreendente e que não poderia deixar de ser feito por ninguém que realmente queira conhecer esse país e sua história. Essa dica valiosa é uma contribuição do Otávio, primo da Ana Paula, pelo que nos o agradecemos profundamente.

Depois do passeio de Gettysburg, pegamos novamente a estrada em direção a Philadelphia, onde chegamos por volta de 17h30min, depois de viajarmos pela nossa primeira toll road, ou estrada pedagiada. Uma excelente estrada, que nos trouxe muito rápido ao destino (aproximadamente 2 horas), mas que, do ponto de vista de qualidade, é semelhante às estradas não pedagiadas.

Chegando na Philadelphia, aproveitamos que era domingo e que o trânsito na área central da cidade é mais tranquilo, e fomos conhecer o Museu de Arte da Philadelphia, mais famoso pela sua aparição, pelo menos no Brasil, no filme Rocky, o lutador, do que por suas mostras. Obviamente, isso é uma heresia, pois, apenas o edifício do Museu de Arte da Philadelphia é, por si só, uma obra de arte.

Das escadarias do Museu se tem uma visão muito bonita da prefeitura cidade, ao final da Benjamim Franklin Parkway, uma larga avenida ladeada por bandeiras de praticamente todas as nações do mundo.

A prefeitura da cidade é outra obra de arte da arquitetura. Em estilo gótico e na cor branca, o prédio impressiona pelo seu tamanho e beleza. Infelizmente, percebemos que a área onde está localizada a prefeitura é um pouco degradada, com bastante lixo pelas ruas e muita gente desocupada e sem teto que, aparentemente, mora nas áreas abertas da praça em frente ao prédio. Se não fosse por isso, o local seria maravilhoso. Mas foi decepcionante, por esse ponto de vista, em comparação com tudo o que tínhamos visto até agora. Amanhã iremos visitar a área histórica da cidade, com o Indepence Hall e todos os outros edifícios que participaram da história dos primeiros anos dessa nação. Esperamos que, pelo menos, o setor histórico não esteja tão bagunçado quanto a área da prefeitura que vimos hoje. E que isso possa mudar o conceito inicial que tivemos da Philadelphia.

Gostaríamos, antes de terminar, pedir desculpas por não termos postado outras fotos, as quais ilustrariam melhor nossos relatos. Ocorre que a conexão do hotel em que estamos estava um pouco lenta essa noite, o que inviabilizou a postagem de mais fotos. Esperamos que, no início da manhã esteja melhor. Assim, poderemos postar mais algumas imagens.

quinta-feira, 4 de março de 2010

6º Trecho - De Washington a Philadelphia

Talvez esse seja o trecho mais esperado por nós em toda a viagem. Embora curto, provavelmente será o que irá demorar mais para passar, já que estaremos na expectativa de assistir ao show da turnê 360° do U2.
Saindo de Washington, na manhã do dia 11 de julho de 2010, iremos até Philadelphia pela I-95, saindo do District of Columbia, passando pelos estados da Virginia, Delaware e Maryland, chegando à Pennsylvania, onde fica Philadelphia. A viagem será de 138 milhas (aproximadamente 222 quilômetros), que deverá ser feita em torno de 2h34min.



Devemos chegar na Philadelphia pouco antes do almoço e já aproveitaremos para dar uma passada no estádio onde será o show no dia seguinte e conhecer o caminho que teremos que fazer a partir do hotel. Assim, tudo tende a ficar mais fácil no dia do show.

Lincoln Financial Field - Estádio da equipe de futebol americano Eagles e local do show do U2


O Estádio Lincoln Financial Field, local do show, fica no sul da cidade da Philadelphia, às margens da I-95 e próximo ao porto da Philadelphia, que fica no Rio Delaware.
Na tarde do dia 11 de julho pretendemos fazer um tour pela cidade e conhecer alguns de seus principais pontos turísticos, tais como o Museu de Arte da Philadelphia (quem não lembra da cena do Rocky Balboa correndo pelas ruas da Philadelphia e terminando subindo as escadas do Museu de Arte no primeiro filme da série???), a praça JFK (também conhecida como Love Park), em frente à City Hall (outro ponto turístico), a Benjamin Franklin Parkway e o Templo Maçônico da Philadelphia.

Museu de Arte da Philadelphia


JFK Plaza ou Love Park

City Hall ao fundo, vista a partir do Museu de Arte, com a Benjamin Franklin Parkway em primeiro plano

Templo Maçônico da Philadelphia

Depois de todas estas visitas, faremos o check-in no hotel, que será o Crowne Plaza Downtown, na Market Street, 1800, no centro da cidade, a três quadras da City Hall, da JFK Plaza e da Benjamin Franklin Parkway.

Crowne Plaza Downtown Hotel

À noite, depois de um bom banho no hotel, pretendemos dar uma caminhada nas redondezas para sentir o clima noturno da cidade. No dia seguinte, 12 de julho, pela manhã daremos uma passada no Reading Terminal Market, uma espécie de Mercado Municipal, onde tomaremos o nosso café-da-manhâ, e, após, faremos uma visita ao Independence Hall, local onde se assinou a Declaração de Independência dos EUA, em 04 de julho de 1776. Nas proximidades será possível conhecer o Second Bank of the US e o Franklin Court (onde viveu e trabalhou Benjamin Franklin), que abriga o correio e o museu B. Free Franklin.

Reading Terminal Market

Independence Hall - local da assinatura da Declaração de Independência dos EUA, em 1776.

No período da tarde do dia 12 de julho, logo após o almoço, iremos para o Lincoln Financial Field, pois precisaremos pegar os tickets para o show (que só podem ser retirados no dia do show, no Box Officce da Will Call, responsável pela entrega de tickets para quem compra os ingressos de fora dos EUA), estacionar o carro em um local não muito longe e aguardar a hora de entrar dando uma volta pelos arredores do estádio, já que não compensará ficar na fila, tendo em vista que nossos lugares são marcados e não ficaremos no campo.

Imagem promocional da turnê 360° do U2

No dia seguinte ao show, 13 de julho, nova viagem, agora em direção a New York. Mas essa história fica para um próximo post. Até lá.