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segunda-feira, 19 de julho de 2010

O retorno...outro dia que parecia que não ia acabar!!! - 16 e 17 de julho de 2010

Vamos começar já pedindo desculpas pela demora em postar notícias sobre nosso último dia nos EUA e sobre a volta. É que estávamos sem condições...físicas e psicológicas. Vocês não imaginam o que foi a volta...ou imaginam, se estão acompanhando as notícias sobre os aeroportos nesse período de férias.

Nosso último dia começou, relativamente, bem tranquilo. Levantamos sem muita pressa, pois nossas bagagens já estavam organizadas, e fomos tomar café, dessa vez no Dunkin' Donuts, e dar uma última volta pelas redondezas do hotel, do Grand Central Terminal e do Chrysler Building.

Por volta de 10h, voltamos ao hotel para tomar um banho, colocar a roupa da viagem, fechar as malas e fazer o check out. Depois de realizados esses procedimentos, deixamos nossas bagagens guardadas no Bell Desk (serviço dos hotéis destinado a fazer a guarda de bagagens - normalmente cobrado por itens deixados no local - no caso do Grand Hyatt, US$ 2,00 por item) e fomos dar uma última passeada no Grand Central Terminal, já que estava um calor de fritar ovo em asfalto e não queríamos ficar suando, já que não teríamos onde tomar outro banho antes da viagem. Aí já viu, imaginem viajar pouco mais de 12 horas (que era o que imaginávamos que ia acontecer...e não foi) suado e grudento (fora o cheiro!).

Pois bem, não deu muito certo. Mesmo com ar-condicionado, o calor não estava dando muita trégua no Grand Central Terminal e já estávamos começando a dar alguns sinais de que o banho do final da manhã ia vencer antes do tempo. Assim, resolvemos voltar para o lobby do hotel que estava com o ar-condicionado regulado no nível Sibéria e estava mais confortável. Estava tão baixa temperatura do lobby que a Ana Carolina precisou colocar um moleton. Mas, pelo menos ali, não suávamos.

Dessa forma, o jeito foi procurar por um lugar para se acomodar (o que não foi fácil) e esperar pelo horário do transfer, que estava marcado para as 17h30min. Tínhamos umas cinco horas para ficar por ali matando tempo. Já que não tinha outro jeito, arrumamos um lugar (três poltronas e uma mesinha de centro) e "armamos nosso acampamento". Um negócio mais para sem-teto do que para quem estava fazendo turismo no exterior. Ali comemos sanduíches comprados no café do hotel, lemos livros, acessamos a internet, escutamos música, quase dormimos, entre outras muitas outras coisas. Parecia que ia chegar o dia seguinte e não chegava cinco da tarde.

Por falar em cinco da tarde, embora estivesse marcado para as cinco e meia, o motorista do transfer chegou às cinco. Era um brasileiro que está a 10 anos em Nova Iorque e já a algum tempo vem trabalhando com transfer e ajuda a brasileiros que visitam a cidade. Duas coisas foram boas, primeiro que ele chegou um pouco mais cedo, o que diminuiu um pouco nossa ansiedade (o que, mais para frente, vocês verão que não adiantaria de nada) e, segundo, que o cara conhecia um monte de atalhos da região onde fica o aeroporto, o Queensborough, já que o cidadão mora por lá, como, segundo ele, a grande maioria de todos os brasileiros que vivem em NY. Como fomos cortando caminho, acabamos por fazer um tour pelo Queens.

Chegamos no aeroporto por volta de 18h e fomos direto fazer o check in e despachar as malas. O terminal 3, operado pela Delta e de onde sai a grande maioria de seus voos, tem uma aparência bastante ruim, contribuindo com essa imagem o péssimo atendimento do pessoal da Delta no balcão de check in. Despachadas as bagagens e realizados os procedimentos de segurança, fomos para a sala de embarque aguardar o horário do voo. E, para não perder o costume, no caminho demos uma passadinha no Starbuck's do aeroporto para pegar alguns frapuccinos.

Bem próximo do horário do voo fomos informados, por meio do serviço de som do aeroporto, de que deveríamos mudar de sala de embarque, saindo da sala 4 e indo para a sala 6. No sentido contrário, os passageiros da sala 6, em sua esmagadora maioria americanos e europeus, iriam embarcar para Zurique. Quando chegamos na sala 6 fomos direto para a fila de embarque, já que estava no horário. Foi aí que descobrimos que o avião que estava estacionado na ponte de embarque da sala 6, que seria utilizado para o voo para Zurique, estava com problemas mecânicos e que a aeronave que estava estacionada na ponte de embarque da sala 4, que seria utilizado para a viagem ao Brasil, como não apresentava problemas, foi repassado aos passageiros que iriam para a Europa.

Para dar uma resumida na história e não deixar nossos leitores tão ansiosos e chateados quanto nós e todo o resto dos passageiros do voo (composto, quase na totalidade, por brasileiros), após um sem número de atrasos nos procedimentos de embarque, em virtude da tal manutenção do avião, o voo saiu de Nova Iorque às 02h20min da madrugada, com 4h40min de atraso, pois deveria ter saído às 09h40min da noite.

Daí já dá para imaginar como estava o clima na sala de embarque. Gente dormindo no chão e nos bancos. Pessoal brigando com os funcionários da Delta que ainda estavam no local e por aí vai.

Com todo esse atraso, fomos jantar, já durante o voo, às três horas da madrugada (no horário de lá, as quatro no horário daqui) e tomar café da manhã às 11h da manhã (horário daqui), uma hora e vinte minutos antes do pouso. A Ana Paula, como não queria ver nada, no caso de dar alguma coisa errada com o avião, já que tinha passado por manutenção por estar com problemas mecânicos, tomou um Dramin e capotou. Diz ela que não viu nada durante a viagem. Já a Ana Carolina diz que viu tudo, inclusive as turbulências. Eu fiquei no meio termo. Não cheguei a capotar, como a Ana Paula, mas também não vi tudo, como a Ana Carolina. Embora eu não lembre de nada entre o avião iniciar o taxiamento e ele já estar em altitude de cruzeiro, tal era o estado deplorável de sono que estava.

Com todo esse atraso, já sabíamos que a conexão para Curitiba já era. Chegamos em São Paulo no horário em deveríamos estar levantando voo para casa. Aí foi outra novela. Durante o procedimento de pouso, fomos informados pelo comissário de bordo que a equipe de solo da Delta iria atender os passageiros que tivessem com problemas de conexão. Era só, segundo o funcionário da Delta, passar pela imigração, pegar as bagagens, passar pela alfândega e procurar o balcão da Delta. Maravilha. Tudo muito tranquilo. Na teoria.

Depois que passamos pela alfândega, com todos as nossas bagagens em ordem, saímos da área de desembarque internacional e fomos procurar os tais funcionários da Delta que iriam nos ajudar. Doce ilusão. Não havia ninguém. Procuramos o escritório da Delta. Estava fechado e não havia ninguém no lugar. Balcão da Delta? Só abriria às 16h. Depois de mais de 30 minutos andando para lá e para cá dentro do aeroporto de Guarulhos (percorri, nesse tempo, as quatro asas do terminal umas três vezes, pelos dois andares, e em cada canto - não sei não, mas acho que deve ser um recorde - vou até procurar o Guinness para saber...rssss), não sabendo mais o que fazer e louco para chegar em casa, resolvi procurar a Gol, empresa para a qual a Delta terceirizou o trecho para Curitiba. Depois de um certo tempo explicando para o atendente da empresa o caso e de o mesmo não encontrar as nossas reservas, o cidadão fez uma ligação para sua chefia e conseguiu remarcar o voo que havíamos perdido por culpa da Delta. Problema, eram 13h15min e voo somente estava previsto para sair às 18h10min.

Resolvido o problema de voltar para Curitiba, fomos resolver o problema do nosso almoço e do que fazer até a hora do voo, tendo em vista que nossa capacidade de aturar salas de embarque e aeroportos já estava bem, mas bem mesmo, curtinha. Comemos dois salgadinhos e tomamos um refrigerante cada um a preço de almoço completo (R$ 38,00) e quase que entrei numa confusão com um engraçadinho que, depois de tudo que nós tínhamos passado, queria furar a fila e entrar na minha frente. Quem me conhece sabe que isso não é muito normal, mas, naquela altura do campeonato, dei até graças que o cidadão percebeu a mancada e foi para o fim da fila. E até acabei sendo apoiado e parabenizado pelo restante do pessoal que estava esperando também. Menos mal, pelo menos não fiquei com a consciência pesada de ter pisado na bola.

Comemos, fomos para a sala de embarque, esperamos a hora e.....fomos mudados de sala.

Aí começou a bater o desespero de verdade. Mais de 24 horas entre aeroportos e voos, mudanças de sala, atrasos e, na hora H, somos novamente mudados e fomos enviados para uma sala super-mega-extra-hiper-lotada, desorganizada e para aguardar um ônibus disponível para nos levar ao avião. Já dá para imaginar como é que estava o nível da água no copo. Já estava transbordando fazia um tempo.

Ajudou bastante o fato de que o voo estava relativamente vazio e o procedimento de embarque foi rápido e, em pouco tempo, já estávamos voando, finalmente, para casa, com um atraso de apenas uns 20 minutos. Por volta de 19h40min chegamos a Curitiba, onde meus pais estavam nos aguardando para nos levar para casa. Não deu nem para acreditar quando chegamos em casa. O que ajudou, ainda mais, a amenizar o cansaço foi chegar em casa e encontrar o Sushi (nosso cachorro) feliz da vida de nos ver. Só quem tem cachorro sabe como é legal chegar em casa depois desse tempo e encontrar o bichinho. A festa que eles fazem compensa o cansaço.

Algumas constatações que já podemos fazer:
1. Embora muita gente não vá concordar (pior, vai achar um absurdo) com meu comentário, ninguém que goste de viajar deveria se dar o direito de morrer sem conhecer Nova Iorque. Ô "cidadezinha" bacana. Com certeza volto lá um dia, até por que devemos uma visita para nossa amiga Cris Ferri.
2. Viajar de carro em país estruturado é "show de bola". Não tem nada a ver com viajar de carro aqui no Brasil (já sei que vai vir "cacetada" dos nacionalistas ortodoxos e dos anti-americanos, mas que é legal, ah isso é!!!!).
3. O jornal francês Le Monde está absolutamente certo. Savannah é a cidade mais bonita dos EUA. E olha que só conhecemos algumas. Mas que Savannah é um dos lugares mais legais que já conheci, ah isso é. Morava fácil, fácil por lá.
4. Essa eu já sabia, mas agora tenho a companhia do resto da família. Viajar é a melhor coisa do mundo e o valor cultural agregado ninguém tira de você e não tem o que pague. Para todo o resto a gente usa o cartão de crédito....

Para quem gostou de nos acompanhar ou está a procura de dicas sobre viagem desse tipo, esse blog não pára por aqui. Vamos continuar postando notícias e artigos sobre os lugares visitados, sobre o que acertamos e no que erramos, sobre dirigir nos EUA e sobre qual será nossa próxima aventura.

Gostaríamos de agradecer a todos que nos acompanharam nessa empreitada e que participaram do nosso blog com comentários que, para nós, serviam como fator de motivação para continuar escrevendo e partilhando nossa experiência.

A todos aqueles que, como nós, pretende partir para uma empreitada dessa, nos colocamos à disposição para compartilhar nossa experiência e auxiliar naquilo que estiver ao nosso alcance para tornar ainda melhor sua viagem.

Nós "acampados" no lobby do hotel "almoçando" e esperando a hora de ir embora

sábado, 3 de julho de 2010

Miami e o dia que parecia que não ia acabar nunca...

Vocês já tiveram a sensação de viver um dia que parecia que não ia acabar nunca, pois é, o nosso primeiro dia em Miami foi assim...e posso garantir que foi bom, mas que eu não voltaria a vivê-lo novamente também posso garantir.

Mas vamos começar do começo, como não poderia deixar de ser.

No dia 01 de julho, marcado para nossa viagem, a Ana Carolina foi fazer as duas últimas provas do bimestre e, para variar, marcadas para as duas últimas aulas da manhã. Já viram, foi aquela correria, peguei ela na escola por volta de 11h20min e fomos para casa almoçar. A Ana Paula já estava nos esperando, com minha mãe e meu pai, para almoçarmos e depois eles nos levarem ao aeroporto.


Chegando ao aeroporto

Deu tudo certo com o horário e às 13h30min já havíamos feito o check-in e despachado as bagagens e, assim, já poderíamos aguardar tranquilos pelo voo. A mãe e a irmã da Ana Paula também foram ao aeroporto para despedirem-se de nós e nos desejar uma boa viagem.


Aguardando o embarque - só faltou o pai, pois estava tirando a foto

Às 15h25min saímos de Curitiba, dentro do horário marcado, e chegamos no Rio de Janeiro, ao aeroporto do Galeão, por volta de 16h45min. Lá tivemos que aguardar a Delta abrir o check in para o voo, o que aconteceu lá pelas 18h. A nossa sorte foi ter ido para próximo do local do check in por volta das 17h30min. Logo depois que chegamos lá e começamos a formar uma fila, juntamente com um pequeno grupo de pessoas que estavam por lá, chegaram três grupos de excurção para a Disney, a esmagadora maioria dos integrantes desses grupos eram adolescentes. Dá para imaginar como foi a bagunça. Chega a dar pena dos responsáveis pelos grupos. Depois do check in para Atlanta e Miami pronto, fomos dar uma volta no aeroporto e fazer um lanchinho básico, pois não sabíamos o que nos esperava no avião.

Depois disso fomos para a sala de embarque e lá fomos dar uma bisbilhotada na tal do free shop, uma decepção, tudo muito mais caro do que nos EUA e, muitas vezes, mais caro do que pagamos no Brasil, em qualquer loja.

O voo estava marcado para sair às 22h12min, mas foi sair apenas às 22h30min, um pequeno atraso em virtude dos procedimentos de embarque. Até aqui tudo bem. Foi a partir desse momento que o bicho começou a pegar. Para começar, no meu lado sentou um senhor americano, relativamente acima do peso (gordo mesmo, mas isso seria politicamente incorreto e eu poderia ser processado) e que, depois que dormiu, queria ocupar mais espaço ainda, o qual já não era muito grande. A Ana Paula assistiu a todos os filmes que passaram durante a viagem. Quem realmente dormiu, depois do jantar, foi a Ana Carolina, que só foi acordar somente um pouco antes de servirem o café no avião.

Pausa para falar do jantar. A comida que serviram no voo da Delta, do Rio de Janeiro a Atlanta até que estava boa. Havia duas opções de prato, um a base de frango (peito de frango, arroz com espinafre e vegetais refogados) e outro a base de massa (canelones de ricota com espinafre refogado). Os dois pratos eram acompanhados de salada de alface e tomate, pão, bolacha salgada, cookies, manteiga e requeijão. Para beber, refrigerantes, sucos, cerveja e vinho, à escolha do cliente.


Jantar no avião

Voltemos à viagem, por volta de 05h30min acenderam todas luzes do avião para começar o serviço do café. Não sei dizer se isso foi bom ou ruim. Para quem não conseguia dormir acabaram-se as esperanças, por outro lado acabava o tormento de ver os outros dormindo e não conseguir dormir. Pelo jantar servido na noite anterior a expectativa pelo café era grande. Que decepção. Foram servidos um sanduíche quente de ovo, espinafre (a Ana Paula falou que estava em promoção, também estou achando) e queijo, tudo bem gorduroso, no estilo americano, e uma banana, que estava meio verde e amarra. Horrível. Não vou nem falar do café. Me recuso, aquilo não era café.

Chegamos em Atlanta às 06h30min, horário local, 07h30min no Brasil, e fomos para a hora que a Ana Paula mais temia, a IMIGRAÇÃO, fomos atendidos por agente da agência da imigração gigante, cheio de tatuagens nos braços, cabeça raspada, que, à primeira vista, parecia ter saído de um daqueles seriados tipo Prision Break, dava até medo. No entanto foi tudo muito tranquilo, logo após ele perguntar onde iríamos ficar e por quanto tempo e eu começar a explicar que ficaríamos apenas dois dias em Miami e aí partiríamos para uma viagem até New York, o sujeito ficou bastante simpático, interessou-se pela história, achou que a gente era maluco de fazer uma viagem tão longa dirigindo e quis saber até o tipo de carro que havíamos alugado. Carimbou nossos passaportes e nos desejou boa viagem e boa sorte. Essa tiramos de letra.

Depois fomos retirar nossas bagagens que precisavam passar pela alfândega e ser reembarcada em um voo doméstico para Miami. Embarcada a bagagem fomos procurar a sala e o portão de embarque. Eu já havia estado em aeroportos grandes antes, como o de New York e o de Tokyo, mas como esse de Atlanta não sei se há outro igual. Tem um metrô dentro das instalações para levar você de um terminal a outro. São seis ao todo, fora a área de comum do aeroporto (dê uma olhada no post sobre os aeroportos da ida). É gigante, mas muito bem organizado, achamos facilmente nosso portão de embarque e ficamos aguardando para partir para Miami.


Aeroporto de Atlanta (as duas fotos)

O voo para Miami foi bastante tranquilo, saiu e chegou no horário correto. A única coisa que a Ana Paula achou interessante foi a de que os americanos utilizam esse voo como quem pega o ônibus para ir à praia, de chinelo, bermudas, camiseta regata e até bolsa de praia (palha). Chegamos em Miami às 10h45min e ficamos aguardando nossas malas, o que demorou um pouco, mas vieram todas, o que era a maior preocupação da Ana Paula. Bagagens em mãos, pegamos um shuttle da Hertz e fomos pegar o carro que havíamos alugado. Fomos muito bem atendidos na loja e nos entregaram, sem pedirmos ou pagarmos mais por isso, um carro de categoria melhor. Havíamos feito a reserva para um carro intermediário (Mazda 6 ou Nissan Sentra) e nos deram um carro da categoria Green Collection, o Toyota Camry. Show de bola, automático, espaçoso, confortável, silencioso, muito bem equipado e com um GPS que, depois de alguns pequenos desentendimentos, está nos orientando muito bem.


O carrão que locamos para a viagem de Miami a New York - a foto é do dia seguinte, mas é apenas para ilustrar

Saímos da loja da Hertz e nossa primeira parada foi na loja da Best Buy, pois queríamos comprar logo o netbook (com o qual estamos nos comunicando agora) e uma nova máquina fotográfica (que ajudou a ilustrar esse post). Ainda não estava me entendo muito bem com o GPS e me adaptando ao carro, aliado a um trânsito maluco e avenidas e highways gigantes, mas saímos de lá e conseguimos chegar ao Dolphin Mall, por volta das 13h45min, sem nenhum contratempo, a não ser pelo motivo de estarmos acordados a mais de 30 horas e de não termos almoçado e estarmos morrendo de fome e sede. Comemos no Burguer King (pelo menos era conhecido e não estávamos em condições de ficar escolhendo e decidindo) e partimos para as compras. Lá pelas 18h já havíamos feito a maioria das compras que gostaríamos e, para vocês terem um idéia do nosso estado físico e mental, a Ana Paula e Ana Carolina queriam ir correndo para o hotel, embora só tivessemos conhecido metade do shopping. Sorte das sortes, estava chovendo, o trânsito estava digno de final de expediente de sexta-feira e nós ainda continuávamos a ter alguns desentendimentos com o danado do GPS. Parecia que a mulher que fica lá dentro estava de sacanagem com a gente, mas conseguimos chegar no hotel.


                        Compras no Dolphin Mall

Fizemos o check in no hotel, subimos tomar um bom banho e fomos atrás de algo para comer. Achamos um Pizza Hut bem próximo ao hotel, compramos uma pizza e trouxemos para o hotel para comermos no quarto. Mas antes de comer resolvemos telefonar e dar sinal de vida para nossas famílias, que deviam estar ansiosas por notícias. Compramos um cartão telefônico no Dolphin Mall e fomos tentar utilizar no hotel. Não funcionou. Compramos outro em uma Gift Shop do hotel e, surpresa, não conseguíamos completar a ligação. Voltei a falar com o dono da loja. Ele me explicou como se fazia, novamente, e lá fomos nós de novo. Resumindo, após uns 30 minutos e com a pizza quase fria, desistimos. Subimos comer e, antes de dormir, desci novamente ao lobby do hotel e, depois de algumas tentativas, consegui completar uma ligação para a casa de meus pais e falei com minha mãe. Já eram 22h30min aqui, 23h30min no Brasil, e pedi para ela avisar aos pais da Ana Paula que estava tudo bem e que no dia seguinte ela ligaria. Subi para dormir por que já não me aguentava mais e por que as minhas duas companheiras já estavam quase aos roncos.


Foto panorâmica de nosso quarto no Hyatt Regency Miami

Por tudo isso é que ontem acabamos não postando nada em nosso blog. Esperamos que isso não aconteça mais, afinal, temos leitores fiéis a contentar com notícias nossas. Até o próximo post.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Curiosidades sobre os aeroportos...VOLTA!

Antes de mais nada é preciso falar que faltam menos de 6 dias para o início de nossa aventura na América do Norte. Mas o assunto de hoje são os detalhes dos aeroportos pelos quais iremos passar na viagem de volta dos Estados Unidos, pois, no post anterior, falamos dos aeroportos da ida.

No dia 16 de julho vamos iniciar a nossa viagem de volta a partir do aeroporto internacional de Nova Iorque, o famoso JFK International Airport. Localizado em Jamaica Bay, distante 15 milhas do centro de Nova Iorque e considerado um dos maiores aeroportos dos EUA, o JFK conta com mais de 125 pontes de embarque em sete terminais de operações de transporte aéreo. Pelas estatísticas disponíveis oficialmente, as quais datam de 2007, o JFK movimenta mais 47 milhões de passageiros e opera quase 450 mil pousos e decolagens anualmente.

JFK Airport - vista aérea

JFK Airport - fachada


Chegando no Brasil, nossa primeira parada será no Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na cidade de mesmo nome e a 25 Km do centro de São Paulo. Esse aeroporto é o maior e mais movimentado do país, conta com 61 posições de estacionamento e 25 pontes de embarque. São duas pistas de pouso e decolagem, uma com 3.700 metros e outra com 3.000 metros. Para fins de comparação, em 2007 o Aeroporto de Guarulhos movimentou quase 19 milhões de passageiros e teve, aproximadamente, 188 mil pousos e decolagens em suas duas pistas.

Aeroporto de Guarulhos - vista aérea

Aeroporto de Guarulhos

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Curiosidades sobre os aeroportos...IDA!

Antes de falar do assunto principal desse post, que são os  aeroportos, gostaríamos de lembrar que, hoje, 07 de junho de 2010, faltam apenas 24 dias para o início de nossa aventura. Haja ansiedade!!!!

Com relação ao assunto de nosso post, a gente gostaria de compartilhar algumas curiosidades dos aeroportos pelos quais iremos passar em nossa viagem. Curiosidades essas que achamos em pesquisas que fizemos para conhecer melhor essas instalações antes das viagens.

Por motivos óbvios, o primeiro aeroporto do qual iremos falar é o Afonso Pena, o aeroporto que serve Curitiba e região. O Afonso Pena é um aeroporto relativamente pequeno, possui duas pistas (uma com 2.215m e outra com 1.800m), 14 posições de estacionamento de aeronaves e 6 pontes de embarque. Em sua grande maioria, os voos que chegam ou saem de Curitiba são nacionais, porém, de vez em quando, alguns voos internacionais chegam e saem de Curitiba, em especial para cidades da América do Sul. Em 2009 o Afonso Pena apresentou um movimento de aproximadamente 4,9 milhões de passageiros.

Vista aérea do Afonso Pena

Depois do Afonso Pena, a gente vai para o Galeão, no Rio de Janeiro. O Galeão já é um pouco maior do que o Afonso Pena, com uma pista de 4.000m e 23 pontes de embarque. O Galeão serve o Rio de Janeiro e região com voos para 32 localidades nacionais e 19 localidades internacionais. Porém, nem se somarmos as características dos dois aeroportos citados, a gente chega aos números de qualquer um dos aeroportos por onde iremos passar nos EUA, considerados isoladamente.

Vista aérea do Galeão

O Hartsfield-Jackson Atlanta International Airport, por onde iremos chegar nos EUA, é um assombro para os nossos padrões. Esse aeroporto possui 5 pistas de pouso e decolagem, variando de 2.700 a 3.600 metros, e 182 pontes de embarque. Sim, é isso mesmo, 182 PONTES DE EMBARQUE. É um absurdo se compararmos com qualquer aeroporto do mundo. Em 2008, segundo dados da autoridade aeroportuária dos EUA, o aeroporto de Atlanta foi o que recebeu o maior movimento de passageiros ao redor do mundo, seguido de longe por Chicago, Londres, Tokyo e Paris. De Atlanta saem mais de 1.300 voos diários para mais de 150 destinos nos EUA e 95 destinos internacionais. Em 2008 foram mais de 90 milhões de passageiros (20 vezes o movimento do Afonso Pena) e mais de 978 mil pousos e decolagens. Esses números chegaram a nos assustar. Por sorte, nossa passagem por Atlanta será apenas uma escala, por que se fosse uma conexão, com necessidade de novo check-in, não sei não....!!!!!

Vista aérea do aeroporto de Atlanta - impressiona o número de pontes de embarque

O Miami International Airport, que será nosso ponto final de chegada nos EUA, é um pouco menor do que o aeroporto de Atlanta, mas, ainda assim, gigante perto dos aeroportos brasileiros por onde iremos passar. São quatro pistas, variando de 2.700 a 4.000 metros, e 130 pontes de embarque. É o 29º aeroporto em movimento de passageiros ao redor do mundo, com um total de mais de 34 milhões de usuários ao ano. São 62 destinos nos EUA e 88 destinos internacionais chegando e saindo de Miami, o que lhe dá o título de segundo aeroporto americano com o maior movimento de passageiros internacionais.

Vista aérea do aeroporto de Miami - não há qualquer comparação com nossos aeroportos