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sábado, 3 de julho de 2010

03 de julho - Miami e arredores

Depois de um dia que parecia sem fim e que nos levou próximos do limite da exaustão e de uma noite muito bem dormida, esse dia parecia que seria muito melhor e mais tranquilo. E podem apostar que foi. Saímos do hotel por volta de 09h e fomos tomar café em uma Starbucks que tem aqui perto (maravilha começar um dia quente tomando um Frapuccino gelado). Na volta, aproveitamos para passar em uma farmácia (modo de dizer, parece mais um supermercado, nada a ver com o conceito que temos de farmácia) e compramos algumas coisas que estavamos precisando (e que não eram remédios).


Café da manhã na Starbucks
Em frente ao Hotel

Por falar em calor, como é quente por aqui. Não estava fazendo sol, mas o clima é muito quente, abafado, úmido. Enfim, abençoado ar-condicionado.

Depois de voltarmos ao hotel e deixarmos nossas compras no quarto, pegamos o carro e fomos para Key Biscaine. Aqui é preciso deixar claro uma coisa. Não será possível decrever o que é Key Biscaine como nós vimos, pois não há palavras para descrevê-la em toda sua beleza. Fomos visitar um parque estadual chamado Bill Baggs (US$ 8,00 por carro com até 8 passageiros para entrar). O lugar é um espetáculo, tudo muito limpo, muito bem cuidado, muito bem preservado. Há pequenos quiosques com churrasqueiras para as famílias passarem o dia em contato com a natureza e o mar. Alguns piêrs, onde vários pescadores (segundo a Ana Paula eles estavam com as varas nas mãos......e deu risada.....) tentavam pegar alguns bons peixes. Nesse parque há um farol que foi construído em 1825 e que se encontra muito bem preservado. É aberto à visitação e do alto é possível se ter uma bela vista de Key Biscaine, Miami e Miami Beach.


O farol de Key Biscaine
A escadaria que leva ao topo do farol
Vista do topo do farol
 A casa do faroleiro (restaurada)
 Panorâmica com vista para Key Biscaine e o Bill Baggs State Park

Depois do Bill Baggs, voltamos para Miami para, em seguida, irmos a Miami Beach. No caminho, viemos aproveitando as belas paisagens da Key Comunity, do Crandon Park e da Rickenbacker Causeway, que liga Key Biscaine a Miami. Em Miami Beach cruzamos toda a Ocean Drive, desde South Beach, admirando a arquitetura das construções antigas e restauradas. Não conseguimos parar para aproveitar o passeio a pé por dois motivos, não havia lugar para estacionar e, infelizmente, estava chovendo. Mas mesmo assim valeu a pena.Por falar em carro, uma coisa que nos chamou a atenção aqui os EUA é que, ao contrário do Brasil, onde as placas de identificação de veículos são padronizadas para todo o país, aqui elas são sempre customizadas, cada um põe um detalhe diferente em sua própria placa.


Relógio na Ocean Dr., em South Beach, Miami Beach
Placa customizada do nosso carro

Fomos então para o Memorial do Holocausto, um passeio bem agradável e bonito, a despeito da barbárie que o holocausto representa. O Memorial do Holocausto de Miami Beach é um local amplo, repleto de esculturas e paredes granito negro em que estão gravadas fotografias impressionantes e o nome de todas as vítimas dessa passagem sombria da história.

Entrada do Memorial do Holocausto
O Memorial do Holocausto de Miami Beach
Muros de granito com fotos do holocausto gravadas
Panorâmica da parte central do memorial

Saímos de Miami Beach e lembramos que deveríamos almoçar. Voltamos para Miami, deixamos o carro no hotel e fomos conhecer o Bayside Market Place, uma espécie de shopping ao ar livre, com praças e show musicais à beira da Biscaine Bay. Almoçamos no Bubba Gump (aquele mesmo do filme do Forrest Gump) e estava muito bom. Depois percorremos todo o local e assistimos a uma apresentação muito bacana e animada de música caribenha, típica dessa região.

Próximo ao hotel com o Metrorail ao fundo
No Bubba Gump Shrimp
Nosso almoço (poucas vezes comi com tanta qualidade)
Árvore gigante no Bayside Market Place
Banco do Forrest Gump na saída do Bubba Gump Shrimp
As duas Anas com a apresentação de música caribenha ao fundo

Depois de todo esse passeio, já no final da tarde, passamos na farmácia-supermercado, compramos alguns gêneros alimentícios e voltamos ao hotel para, finalmente, acessar a internet, atualizar o nosso blog, jantar e ter uma boa noite de sono, pois amanhã teremos algumas horas de estrada até Saint Augustine, onde pretendemos assistir às comemorações do 4 de julho que acontecem à noite por lá. Até o próximo post.

Miami e o dia que parecia que não ia acabar nunca...

Vocês já tiveram a sensação de viver um dia que parecia que não ia acabar nunca, pois é, o nosso primeiro dia em Miami foi assim...e posso garantir que foi bom, mas que eu não voltaria a vivê-lo novamente também posso garantir.

Mas vamos começar do começo, como não poderia deixar de ser.

No dia 01 de julho, marcado para nossa viagem, a Ana Carolina foi fazer as duas últimas provas do bimestre e, para variar, marcadas para as duas últimas aulas da manhã. Já viram, foi aquela correria, peguei ela na escola por volta de 11h20min e fomos para casa almoçar. A Ana Paula já estava nos esperando, com minha mãe e meu pai, para almoçarmos e depois eles nos levarem ao aeroporto.


Chegando ao aeroporto

Deu tudo certo com o horário e às 13h30min já havíamos feito o check-in e despachado as bagagens e, assim, já poderíamos aguardar tranquilos pelo voo. A mãe e a irmã da Ana Paula também foram ao aeroporto para despedirem-se de nós e nos desejar uma boa viagem.


Aguardando o embarque - só faltou o pai, pois estava tirando a foto

Às 15h25min saímos de Curitiba, dentro do horário marcado, e chegamos no Rio de Janeiro, ao aeroporto do Galeão, por volta de 16h45min. Lá tivemos que aguardar a Delta abrir o check in para o voo, o que aconteceu lá pelas 18h. A nossa sorte foi ter ido para próximo do local do check in por volta das 17h30min. Logo depois que chegamos lá e começamos a formar uma fila, juntamente com um pequeno grupo de pessoas que estavam por lá, chegaram três grupos de excurção para a Disney, a esmagadora maioria dos integrantes desses grupos eram adolescentes. Dá para imaginar como foi a bagunça. Chega a dar pena dos responsáveis pelos grupos. Depois do check in para Atlanta e Miami pronto, fomos dar uma volta no aeroporto e fazer um lanchinho básico, pois não sabíamos o que nos esperava no avião.

Depois disso fomos para a sala de embarque e lá fomos dar uma bisbilhotada na tal do free shop, uma decepção, tudo muito mais caro do que nos EUA e, muitas vezes, mais caro do que pagamos no Brasil, em qualquer loja.

O voo estava marcado para sair às 22h12min, mas foi sair apenas às 22h30min, um pequeno atraso em virtude dos procedimentos de embarque. Até aqui tudo bem. Foi a partir desse momento que o bicho começou a pegar. Para começar, no meu lado sentou um senhor americano, relativamente acima do peso (gordo mesmo, mas isso seria politicamente incorreto e eu poderia ser processado) e que, depois que dormiu, queria ocupar mais espaço ainda, o qual já não era muito grande. A Ana Paula assistiu a todos os filmes que passaram durante a viagem. Quem realmente dormiu, depois do jantar, foi a Ana Carolina, que só foi acordar somente um pouco antes de servirem o café no avião.

Pausa para falar do jantar. A comida que serviram no voo da Delta, do Rio de Janeiro a Atlanta até que estava boa. Havia duas opções de prato, um a base de frango (peito de frango, arroz com espinafre e vegetais refogados) e outro a base de massa (canelones de ricota com espinafre refogado). Os dois pratos eram acompanhados de salada de alface e tomate, pão, bolacha salgada, cookies, manteiga e requeijão. Para beber, refrigerantes, sucos, cerveja e vinho, à escolha do cliente.


Jantar no avião

Voltemos à viagem, por volta de 05h30min acenderam todas luzes do avião para começar o serviço do café. Não sei dizer se isso foi bom ou ruim. Para quem não conseguia dormir acabaram-se as esperanças, por outro lado acabava o tormento de ver os outros dormindo e não conseguir dormir. Pelo jantar servido na noite anterior a expectativa pelo café era grande. Que decepção. Foram servidos um sanduíche quente de ovo, espinafre (a Ana Paula falou que estava em promoção, também estou achando) e queijo, tudo bem gorduroso, no estilo americano, e uma banana, que estava meio verde e amarra. Horrível. Não vou nem falar do café. Me recuso, aquilo não era café.

Chegamos em Atlanta às 06h30min, horário local, 07h30min no Brasil, e fomos para a hora que a Ana Paula mais temia, a IMIGRAÇÃO, fomos atendidos por agente da agência da imigração gigante, cheio de tatuagens nos braços, cabeça raspada, que, à primeira vista, parecia ter saído de um daqueles seriados tipo Prision Break, dava até medo. No entanto foi tudo muito tranquilo, logo após ele perguntar onde iríamos ficar e por quanto tempo e eu começar a explicar que ficaríamos apenas dois dias em Miami e aí partiríamos para uma viagem até New York, o sujeito ficou bastante simpático, interessou-se pela história, achou que a gente era maluco de fazer uma viagem tão longa dirigindo e quis saber até o tipo de carro que havíamos alugado. Carimbou nossos passaportes e nos desejou boa viagem e boa sorte. Essa tiramos de letra.

Depois fomos retirar nossas bagagens que precisavam passar pela alfândega e ser reembarcada em um voo doméstico para Miami. Embarcada a bagagem fomos procurar a sala e o portão de embarque. Eu já havia estado em aeroportos grandes antes, como o de New York e o de Tokyo, mas como esse de Atlanta não sei se há outro igual. Tem um metrô dentro das instalações para levar você de um terminal a outro. São seis ao todo, fora a área de comum do aeroporto (dê uma olhada no post sobre os aeroportos da ida). É gigante, mas muito bem organizado, achamos facilmente nosso portão de embarque e ficamos aguardando para partir para Miami.


Aeroporto de Atlanta (as duas fotos)

O voo para Miami foi bastante tranquilo, saiu e chegou no horário correto. A única coisa que a Ana Paula achou interessante foi a de que os americanos utilizam esse voo como quem pega o ônibus para ir à praia, de chinelo, bermudas, camiseta regata e até bolsa de praia (palha). Chegamos em Miami às 10h45min e ficamos aguardando nossas malas, o que demorou um pouco, mas vieram todas, o que era a maior preocupação da Ana Paula. Bagagens em mãos, pegamos um shuttle da Hertz e fomos pegar o carro que havíamos alugado. Fomos muito bem atendidos na loja e nos entregaram, sem pedirmos ou pagarmos mais por isso, um carro de categoria melhor. Havíamos feito a reserva para um carro intermediário (Mazda 6 ou Nissan Sentra) e nos deram um carro da categoria Green Collection, o Toyota Camry. Show de bola, automático, espaçoso, confortável, silencioso, muito bem equipado e com um GPS que, depois de alguns pequenos desentendimentos, está nos orientando muito bem.


O carrão que locamos para a viagem de Miami a New York - a foto é do dia seguinte, mas é apenas para ilustrar

Saímos da loja da Hertz e nossa primeira parada foi na loja da Best Buy, pois queríamos comprar logo o netbook (com o qual estamos nos comunicando agora) e uma nova máquina fotográfica (que ajudou a ilustrar esse post). Ainda não estava me entendo muito bem com o GPS e me adaptando ao carro, aliado a um trânsito maluco e avenidas e highways gigantes, mas saímos de lá e conseguimos chegar ao Dolphin Mall, por volta das 13h45min, sem nenhum contratempo, a não ser pelo motivo de estarmos acordados a mais de 30 horas e de não termos almoçado e estarmos morrendo de fome e sede. Comemos no Burguer King (pelo menos era conhecido e não estávamos em condições de ficar escolhendo e decidindo) e partimos para as compras. Lá pelas 18h já havíamos feito a maioria das compras que gostaríamos e, para vocês terem um idéia do nosso estado físico e mental, a Ana Paula e Ana Carolina queriam ir correndo para o hotel, embora só tivessemos conhecido metade do shopping. Sorte das sortes, estava chovendo, o trânsito estava digno de final de expediente de sexta-feira e nós ainda continuávamos a ter alguns desentendimentos com o danado do GPS. Parecia que a mulher que fica lá dentro estava de sacanagem com a gente, mas conseguimos chegar no hotel.


                        Compras no Dolphin Mall

Fizemos o check in no hotel, subimos tomar um bom banho e fomos atrás de algo para comer. Achamos um Pizza Hut bem próximo ao hotel, compramos uma pizza e trouxemos para o hotel para comermos no quarto. Mas antes de comer resolvemos telefonar e dar sinal de vida para nossas famílias, que deviam estar ansiosas por notícias. Compramos um cartão telefônico no Dolphin Mall e fomos tentar utilizar no hotel. Não funcionou. Compramos outro em uma Gift Shop do hotel e, surpresa, não conseguíamos completar a ligação. Voltei a falar com o dono da loja. Ele me explicou como se fazia, novamente, e lá fomos nós de novo. Resumindo, após uns 30 minutos e com a pizza quase fria, desistimos. Subimos comer e, antes de dormir, desci novamente ao lobby do hotel e, depois de algumas tentativas, consegui completar uma ligação para a casa de meus pais e falei com minha mãe. Já eram 22h30min aqui, 23h30min no Brasil, e pedi para ela avisar aos pais da Ana Paula que estava tudo bem e que no dia seguinte ela ligaria. Subi para dormir por que já não me aguentava mais e por que as minhas duas companheiras já estavam quase aos roncos.


Foto panorâmica de nosso quarto no Hyatt Regency Miami

Por tudo isso é que ontem acabamos não postando nada em nosso blog. Esperamos que isso não aconteça mais, afinal, temos leitores fiéis a contentar com notícias nossas. Até o próximo post.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Miami!!!!!


Como prometido, esse post é para falar sobre Miami e o que a gente pretende fazer por lá. Para começar, nós devemos chegar em Miami, vindo de uma conexão em Atlanta, por volta de 10h da manhã do dia 02 de julho, lá realizaremos todos os procedimentos de entrada no país, imigração e tudo o mais, pegaremos as bagagens que, a princípio, vêm diretas do Brasil e vamos pegar o carro que está reservado. Por aí já deve ser perto da hora do almoço. Acredito que devemos ir almoçar e depois para o hotel para fazer o check-in, largar as bagagens e já sair para os primeiros passeios. Iremos ficar no Hyatt Regency Miami Downtown, que me parece um bom hotel que a Vera conseguiu para a gente a um preço camarada, já incluído no pacote.
Depois de hospedados a gente deve sair para umas voltas e para conhecer algumas locais próximos, que dá para ir a pé, como, por exemplo, o Bayside Marketplace, que fica bem próximo, e a Fire Station #1 de Miami. O Bayside (foto à direita) é um shopping center que fica ao lado da baía conhecida por Bayside, entre Miami e Miami Beach, a algumas quadras da ponte que liga à South Beach.
Depois de Bayside, devemos ir para Miami Beach, para dar uma passada nos locais mais famosos daquela cidade, como South Beach (à direita, abaixo de Bayside) e o Memorial do Holocausto (acima à esquerda, abaixo do Hyatt).
Ainda neste dia pretendemos ir fazer umas compras....já viu né....ir a Miami e não levar as mulheres para fazer compras acho que não ia dar muito certo, era capaz de a viagem acabar por ali mesmo. Para isso a gente decidiu ir no Dolphin Mall, um outlet com lojas de várias marcas famosas e outras nem tanto, mas onde, segundo dizem, é possível encontrar de tudo para comprar.
Depois desse dia, que acredito será bem agitado, será preciso um bom descanso, por que o outro dia também será cheio.
No dia 3 de julho devemos sair em direção a Key Biscayne. No caminho a gente passa pelo Miami Seaquarium, onde devemos parar para assistir aos shows dos golfinhos e das baleias, além de visitar o aquário de Miami. A entrada para o Miami Seaquarium custa U$ 40 por pessoa, mais U$ 8 de estacionamento. Também tem o pedágio para chegar em Key Biscaine, mas esse eu ainda não sei quanto custa.
Depois do aquário, já na parte da tarde, a gente continua o passeio até o Crandon Park (à esquerda) e o Bill Bags Cape Florida State Park (à direita acima), ambos na ilha de Key Biscayne, e que têm visuais fantásticos para algumas fotos e para passar uma tarde um pouco menos agitada, apenas aproveitando um pouco de praia. No dia seguinte, 4 de julho (Independence Day) a gente sai cedo para continuar a viagem, serão 312 milhas, em torno de 5 horas, até Saint Augustine. No caminho vamos parar em alguns lugares.....mas essa história eu conto no próximo post.