Trajeto do acesso à balsa ao restaurante Ostra Viva
Para que se tenha uma ideia, relatos de pesquisadores japoneses, em resultados de pesquisas divulgadas em 2010, davam conta de que as ostras produzidas pelo Ostra Viva estariam entre as três mais saborosas do mundo.
O Projeto Ostra Viva é pioneiro no cultivo de ostras nativas em todo o Brasil e já serviu como base de pesquisas universitárias. No restaurante, além de saborear esse fruto do mar, em diversas formas de preparo, é possível entender o processo da cultura de ostras e ter uma aula de preservação ambiental, conhecendo a riqueza da fauna e da flora locais.
Na mesma região, há outros restaurantes especializados e que realizam o cultivo de ostras, os quais, ainda, pretendemos visitar, para relatar nossa experiência e compartilhar dicas e informações acerca deles.
O Ostra Viva aposta em um atendimento mais intimista, sua área de refeição é relativamente pequena e o Hamilton, proprietário do projeto, está sempre circulando entre as mesas, dando atenção aos clientes e dicas dos pratos da estação.
Tudo é feito de maneira bastante artesanal, utilizando-se de frutos do mar da estação e focando na qualidade e na experiência sensorial dos visitantes. Os pratos têm uma boa apresentação, são bastante frescos, como não poderia deixar de ser em um restaurante de frutos do mar, e extremamente saborosos.
No cardápio, há ostras preparadas de variadas formas, porções de frutos do mar de modo geral, caranguejo, entre outras iguarias. O Hamilton, ainda, nos recomendou a moqueca de robalo e o palmito na brasa, no entanto, como nosso objetivo eram as ostras, pedimos em diversas maneiras de preparo, como in natura, no bafo, provençal, gratinada e ao pesto. Todas, sem sombra de dúvidas, recomendadíssimas.
Para acompanhar, uma indefectível porção de camarões e, para beber, suco de laranja, para as meninas, e uma bem gelada Stella Artois.
Conclusão, o passeio é super agradável, a natureza é belíssima, o ambiente é bonito e aconchegante, a comida é saborosíssima e o preço é justo. Veredito final: vale super a pena a visita.
Caminhos para chegar ao restaurante
Vista da Baía de Guaratuba
Trilha feita de conchas de ostras que leva à baía
Dicas: Não deixe para chegar muito tarde, há poucas vagas de estacionamento e o número de mesas é pequeno (não mais do que dez mesas de quatro lugares - o que não é um defeito, apenas uma característica), e esteja acompanhado de repelente, pois, como o restaurante está às margens da Baía de Guaratuba, em meio à mata Atlântica, a população de insetos é generosa.
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