sexta-feira, 16 de julho de 2010

New York - 2º dia - 14 de julho de 2010

Seção Carta do Leitor

Hoje estamos comentando as mensagens que nossos amigos deixaram no post de anteontem, já que ontem não postamos nada, em virtude de termos voltado tarde do show e estarmos super cansados.

A nossa amiga virtual Luisa nos deixou uma mensagem falando que virá no final do ano ficar 12 dias em New York e perguntando sobre o que fazer fora dessa cidade. Olha Luisa, pela pouca experiência que poudemos ter da cidade, você vai precisar de, pelo menos, uns 7 ou 8 dias para conhecê-la de maneira decente e sem muita correria. Menos tempo do que esse vai acabar faltando muita coisa para visitar, além do sentimento de não ter conseguido aproveitar bem o tempo. De qualquer maneira, do que pudemos conhecer, vale a pena uma passada na Philadelphia, para conhecer a parte histórica, e em Washington, que você vai precisar de, pelo menos, mais uns três ou quatro dias, pois tem muita coisa bacana, bonita e interessante (desde que goste de museus e locais de interesse cultural - já que é necessário meio dia para conhecer razoavelmente cada museu). Quanto às estradas, elas são sensacionais, vale muito a pena viajar de carro por aqui. Além disso não sai caro. Um bom carro faz, aproximadamente, 30 milhas por galão e o galão está saindo, em média, por US$ 2,69 a US$ 2,89, dependendo de onde você estiver (podendo chegar a US$ 3,09 em áreas como Georgetown, em Washington, ou no centro de NY). Para andar em NY não alugue carro, não compensa, o  trânsito é uma loucura, os estacionamentos são caríssimos e você acaba não sentindo a cidade de verdade. O negócio é caminhar e tomar metrô, que sai barato comprando os cartões ilimitados da Metrocard (por dia, por semana ou por mês).

Mãe, novamente obrigado pelos elogios e por estar nos acompanhando. Quem sabe da próxima vez a gente não vem junto para passear por aqui. Pois, já decidi, tenho que voltar para ficar mais alguns dias aqui e conhecer a cidade melhor e com mais tranquilidade. Vale muito a pena. Com relação ao voo, nós chegaremos em Curitiba, pelo voo 1568 da Gol, por volta de 13h25min do sábado, 17 de julho de 2010.

Rafael Lorenzetto, valeu pela mensagem. Com certeza seria muito bacana termos algumas daquelas viaturas no 1º GB. Mas o mais legal foi conhecer o Museu do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque. Acompanhe o post do dia 15 de julho de 2010 que você gostar.

Bia, infelizmente não deu tempo de ir na Magnolia para comer o cupcake de lá. Da próxima vez, com mais tempo, a gente vai e te conta. Ah, pode deixar que a gente dedicada uma parte do post sobre o show para você que gosta, tanto quanto a gente, do Jack Johnson.

Paloma, ficamos super felizes de ler a dedicatória que você fez para nós em seu blog. Foi super legal. A gente fica muito agradecido. E estaremos sempre à disposição para ajudar no que for necessário e estiver ao nosso alcance. Na nossa volta, com mais tempo, vamos elaborar alguns posts específicos sobre algumas experiências que tivemos, como dirigir nos EUA, andar de metrô, localizar-se, preparativos e dicas gerais.

Andreia e Neto, obrigado pelos elogios sobre nossos posts e por estarem nos acompanhando. Ficamos bastante contentes de poder dividir com vocês essa nossa viagem.

O 2º dia em New York

Novamente o dia começou com uma cara meio estranha. Não sabíamos se choveria ou se ficaria apenas nublado. Como não estava chovendo, decidimos por ir tomar café da manhã no Starbuck's que fica praticamente na entrada da estação do metrô da 42nd St. Nos alimentamos e fomos à estação comprar o Metrocard (cartão utilizado nas viagens de metrô e ônibus em NY), que é possível adquirir diretamente em vending machines em qualquer estação. O único problema é que você adquiri apenas um cartão por procedimento e o troco máximo é de US$ 6,00, ou seja, não dá para chegar com nota grande, senão fica sem troco. Adquirimos o passe ilimitado para um dia (que sai por US$ 8,25). Como iríamos usar metrô em apenas dois dias não compensava comprar o semanal, que sai por US$ 27,00. Acima de três dias já compensa comprar o semanal.

Comprado o cartão e tendo nos localizado no mapa das linhas do metrô (depois de umas quatro ou cinco viagens você vai se acostumando e fica tranquilo; mas as primeiras são de dar nó na cabeça para entender para onde vai cada linha, em que estaçõe param e quais são as baldeções que precisam ser feitas para trocar de linha) pegamos uma composição para downtown para ir no Museu do Corpo de Bombeiros de NY e visitar todo o setor da parte baixa de Manhattan. Quando descemos na estação para ir ao museu havia começado uma chuva daquelas impiedosas e não tínhamos muito o que fazer, já que, aparentemente, o tempo não melhoraria em pouco tempo. Assim, decidimos voltar para a estação e tomar o metrô para uptown e ir ao Museu de História Natural, que tomaria mais tempo e dependia de uma caminhada menor para chegar lá. Aí começa a questão de conhecer e se acostumar com um lugar. Depois de dois dias andando, para lá e para cá, pelo metrô de NY já sabemos tranquilamente como fazer as baldeações e em que estação para cada linha. Mas, naquele momento, não sabíamos ainda e tomamos a linha do metrô que voltava para uptown, em direção ao museu, e não fizemos a tal baldeação. Resultado, ao invés de pararmos na estação que fica em baixo do Museu de História Natural e que permite ao usuário sair diretamente dentro do museu, paramos em uma estação distante três quadras. Acontece que a chuva tinha piorado. Dessa forma, fomos obrigados a comprar guarda-chuvas para todos, ou ficávamos sem ter o que fazer.

Comprados os guarda-chuvas em uma loja ao lado da estação, fomos para o museu. Chegamos lá por volta de 10h30min e saímos de lá às 13h. Foram 2h30min de visita ao museu, mas poderia ter sido, tranquilamente, o dobro disso. Como haviam outras coisas a serem feitas, tivemos que escolher algumas mostras e deixar outras de fora. Mas mesmo assim valeu muito a pena. Logo na entrada do museu há a conhecida estátua equestre do Theodore Roosevelt Memorial Hall. O museu foi uma luta do naturalista Albert Bickmore que tinha paixão por museus de história natural e defendeu incansavelmente junto aos legisladores a criação de um. Em 1869, obteve êxito e foi fundado um museu no prédio do Arsenal, no Central Park. A construção da atual sede foi iniciada em 1874. O Museu de História Natural de NY é, em sua totalidade um espetáculo, mas chama muito a atenção o seu quarto andar, que tem a maior exposição de fósseis de dinossauros do mundo.


A estátua de Theodore Roosevelt na entrada do museu - infelizmente não deu para tirar foto da fachada por estar em reformas de restauração - não parece, mas estava chovendo nesse momento.

Quase a totalidade do Brasil é ou foi formada pela Floresta Amazônica - sei não, mas acho que dessa vez eles pisaram na bola.

Quem assistiu a "Uma noite no Museu" sabe quem é esse "cara".

O nosso amigo aí não coube inteiro na foto, mas, o que mais chama a atenção é que aproximadamente 90% dos ossos desse esqueleto são fósseis originais.

O setor Birds of The World

As Anas com mais fósseis de dinossauros

Parte do tronco de sequóia gigante de mais de 1300 anos. Pesava mais de 9 toneladas, tinha em torno de 110 metros de altura e a sua base tinha 30 metros de circunferência.

Depois do Museu de História Natural pegamos o metrô novamente e fomos ao Madison Square Garden para pegar os ingressos para o show do Jack Johnson que já havíamos adquirido previamente pela internet. Uma chatice, não havia filas, a senhora que nos atendeu apenas pediu o cartão de crédito que eu havia usado para pagar o ingresso e meu passaporte para conferência e em apenas 5 minutos já estávamos saindo de lá com os ingressos. Sem tumúltuos, sem nenhuma pergunta do tipo "tem certeza que você comprou mesmo?" ou "já foi pago?". Como eu disse, uma chatice, sem emoção nenhuma. Uma organização que dá até raiva.

Saímos do MSG e fomos almoçar. Depois do almoço fomos fazer a tradicional visita à Time Square. O lugar é uma loucura. Muita gente, filas para compra de ingressos dos espetáculos da Broadway nos quiosques da TKTS e um telão mais impressionante que o outro. Paramos para tirar algumas fotos nas escadas vermelhas da TKTS e do telões do local. Depois fomos na loja da M&M (onde as Anas ficaram malucas), demos uma passadinha em uma loja de souvenirs e voltamos ao hotel para deixar as mochilas, tomar um banho e ir para o show.

Os portões do MSG estavam previstos para abrir às 18hrs e o show de abertura, com a banda ALO (Animal Liberation Orchestra, que eu já conhecia e que é muito boa mesmo - recomendo, pelo menos conhecer), estava previsto para começar às 19hrs.

Outra chatice. Chegamos lá às 18h30min e não conseguimos, nós três, formar fila para entrar por que estávamos em número menor do que o de guichês. Subimos as escadas rolantes que levam aos anéis superiores da arena sem uma alma viva nos acompanhando. Fomos encontrar as primeiras pessoas apenas quando entramos nos corredores que dão acesso às cadeiras e onde há quiosques de alimentação. Procuramos nossos lugares, nos acomodamos e esperamos o show começar. A maior emoção até aí foi comprar três cachorros-quentes com refrigerante e ir comer sentado no lugar marcado.

Às 19hrs, como estava programado (novamente, sem nenhuma emoção, tudo muito previsível) começou o show do ALO, que foi muito bom, seguido por uma apresentação de um músico de blues, chamado G.Love, que nós não conhecíamos, mas que é muito bom também. E, também no horário previsto, às 21hrs, começou o show do Jack Johnson. O show teve duas horas de duração e foram tocadas músicas do último álbum (To the sea, que dá nome ao show) e sucessos antigos, como Times Like These e Banana Pankakes, entre vários outros. Sem comentários para o show, não tem como descrever. Foi exatamente isso, um show. O o conforto do lugar, o clima criado, a organização do evento e a qualidade dos artistas formaram um conjunto perfeito.

Na saída, embora o MSG estivesse lotado, não houve tumultuos, demora para sair ou problemas para pegar o metrô e voltar para o hotel. O show acabou às 23hrs e as 23h15min estavamos dentro do quarto do hotel. Tudo muito tranquilo.


Eu e Ana Carolina com os ingressos para o show do Jack Johson, no MSG, em mãos

Eu e Ana Paula em frente ao MSG depois de pegar os ingressos para o show

Eu e Ana Carolina em frente ao telão da NASDAQ, na Time Square

As Anas na Time Square - um espetáculo

Eu e Ana Paula na escadaria vermelha da TKTS - Time Square

A mesma escadaria da TKTS, só que para o outro lado

Telão da M&M na frente da loja

O M&M de Elvis Presley no interior da loja

As Anas malucas no interior da loja da M&M

Escadas rolantes do MSG, 30 minutos antes do show começar - cadê a "muvuca"?

Já no interior da arena, 25 minutos para o começo do show - ué, cadê o povo?

Show do Jack Johnson no MSG - sem comentários


Depois de um dia tão cheio, caímos na cama e dormimos como "pedras" (na verdade eu não entendo muito bem essa expressão - desde quando pedra dorme? Tudo bem, vamos em frente), por que o nosso penúltimo dia em NY não iria ser moleza. Afinal havia muita coisa ainda a ser feita. Mas isso eu conto no próximo post.

2 comentários:

  1. Mateus Corsato Vieirajulho 16, 2010 8:55 AM

    Padrinho,Padrinha e Ana Carolina...

    Eu gostei da foto do "me dá um chicletão, bobão!!!" rsrsrs

    Bj

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  2. Olá Família Souza!!!

    Fomos apresentados a vocês por nossos amigos do coração "Família Chaves" que viverão a grande aventura de viajar de carro pelos EUA.

    E agora temos o prazer de poder acompanhar as viagens de duas belas famílias unidas pela mesma paixão!!!

    Abraços carinhosos!!!

    Jussara e Nilton
    Belo Horizonte/MG

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