sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O início de tudo....


Partindo do início, a história é a seguinte. Meu nome é Paulo Henrique e o da minha esposa é Ana Paula. Desde sempre, prometemos à nossa filha, Ana Carolina, que, quando ela fizesse 15 anos, nós a levaríamos a um passeio na Disney World e os demais parques temáticos da Florida. Assim, depois de muito planejamento e discussões sobre datas e locais a serem visitados, fomos em busca dos vistos para, legalmente, poder visitar os Estados Unidos da América. Como já possuía passaporte, em meados deste ano fomos providenciar os passaportes da Ana Paula e da Ana Carolina. Sem problemas, tudo muito tranquilo. Passaportes em mãos, marcamos a entrevista no Consulado Americano de São Paulo, para o dia 20 de novembro de 2009, e tratamos de providenciar toda a documentação necessária para darmos continuidade ao nosso projeto.
Dia 20 de novembro de 2009, pegamos um voo de Curitiba para São Paulo um dia antes da entrevista, para não correr o risco de chegar atrasado. Nos hospedamos em um hotel próximo ao Consulado, o Fórmula 1, bem em frente ao Shopping Morumbi. Preço justo, instalações adequadas ao propósito, limpo e confortável.
Dia 21 de novembro de 2009, 08h30min, lá fomos nós para a entrevista, que estava marcada para as 09h. Admito que foi muito diferente do que imaginei. Nada de salas ou algo parecido onde você seria entrevistado sentado em uma cadeira defronte a um agente consular. Era feriado em São Paulo, dia da Consciência Negra, um número enorme de pessoas, filas e tudo mais que acompanha uma situação dessas. De qualquer maneira, foi tudo muito tranquilo, com exceção de um pequeno momento de tensão quando o agente consular queria saber onde a Ana Carolina ia estudar. Não entendendo muito bem a questão, respondi que ela não iria fazer intercâmbio, que era uma viagem de turismo. Ao que o agente retrucou perguntando se não seria uma boa oportunidade para ficar nos EUA, arrumar um emprego e ter uma vida melhor. Fiquei pasmo com a pergunta, o sangue subiu um pouco à cabeça e afirmei ao agente que era um funcionário do estado do Paraná, com uma boa posição, uma boa renda mensal e que minha intenção era gastar dinheiro no país dele e não ganhar. Ficou aquela vontade de perguntar a ele qual o tipo de emprego que ele acha que eu iria arrumar, lavador de pratos ou varredor de rua? E se ele achava que esse era o conceito de levar uma vida melhor? Mas ficou só na vontade, não queríamos criar um clima ruim e arriscar perder o visto. Passado esse único momento constrangedor, o agente nos desejou boa viagem e nos orientou a pagar a taxa de envio dos passaportes antes de sair. Passada a raiva da pergunta do agente, concluímos que eles devem fazer sempre algum tipo de pergunta dessa natureza para ter certeza do propósito de quem procura pelo visto, até por que o agente não solicitou nenhum documento para comprovar os dados preenchidos e declarados nos formulários e na entrevista. Cinco dias depois, lá estavam, os passaportes com os vistos desejados para darmos continuidade a nosso planejamento. Primeira etapa cumprida.

Um comentário:

  1. deixei na caixa postal de voces um arquivo sobre dois agentes de viagem que fizeram o percurso que estarão fazendo. Pode ajudar em alguma coisa.TUDO DE BOM E UMA EXCELENTE E PROVEITOSA VIAGEM. ESTAREI LIGADO!!!

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