sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O novo roteiro....

Como já falamos no post anterior, com o roteiro pré-estabelecido fomos à procura de cotações e fechamos a contratação de aéreo, hotéis, locação de carro e seguros com a Alpha Turismo, que é de uma amiga nossa, a Vera. No final das contas, o pacote todo, para dezessete dias de viagem, entre saída e chegada, ficou em R$ 15.150,00. Justo pelos hotéis, carro e tipo de aéreo contratado.
O voo será pela Delta, saindo de Curitiba, às 15h31min, do dia 01 de julho de 2010, e chegada ao Rio de Janeiro às 16h58min. Do Rio de Janeiro saímos às 21h, com chegada prevista para 5h50min da manhã do dia 02 de julho de 2010 em Atlanta, capital do estado da Geórgia. De Atlanta saímos às 07h30min e chegamos às 09h23min em Miami. Em Miami pegaremos o carro locado na Hertz e vamos para o hotel.
Em Miami ficaremos no Hyatt Regency Miami Downtown do dia 02 ao dia 04 de julho (Independence Day). De lá saímos para Saint Augustine, considerado o município continuamente colonizado mais antigo das Américas, ao norte da Flórida, próximo a Jacksonville e Daytona Beach. Lá ficaremos no Holiday Inn.
De Saint Augustine saímos no dia 05 de julho e vamos para Savannah, já na Geórgia, e ficamos no Hilton Desoto, também por uma noite. Savannah foi considerada pelo jornal parisiense Le Monde a mais bela cidade Americana. Estamos apostando no bom gosto da moçada do jornal francês. Vamos ver, quando estivermos lá a gente conta se é verdade ou não.
Saindo de Savannah, no dia 6 de julho, vamos Charleston, já no estado da Carolina do Sul, onde ficaremos hospedados no Holiday Inn Riverview. Charleston é localizada na ponta de uma península, entre os rios Ashley e Cooper, na costa atlântica. Charleston foi a primeira capital da Carolina do Sul e recebeu esse nome em homenagem ao Rei Carlos II da Inglaterra. A cidade foi testemunha do primeiro tiro dado na Guerra Civil americana, bem na saída do porto.
No dia 7 de julho saímos de Charleston em direção a Raleigh, capital do estado da Carolina do Norte. Lá ficaremos no Quality Inn North. Raleigh tornou-se capital da Carolina do Norte em 1792 e um pouco antes da Guerra Civil foi palco dos debates que ocasionaram a secessão do estado do restante da União.
De Raleigh saímos no dia 8 de julho e partimos para Washington, onde ficaremos hospedados no Capitol Hilton, nas proximidades do Capitólio. Em Washington ficaremos até o dia 11 de julho e teremos a oportunidade de conhecer vários dos pontos turísticos mais conhecidos dos Estados Unidos, como os Memoriais de Jefferson, Washington, Lincoln e Roosevelt, além da Casa Branca (externamente), o Capitólio, a Suprema Corte, o complexo Watergate, o Memorial dos Veteranos do Vietnam, o Cemitério Nacional de Arlington, entre outros, bem como reservaremos um tempinho para uma passada em Baltimore, no caminho para Filadélfia.

De Washington saímos no dia 11 de julho e vamos para Filadélfia, na Pennsylvania, passando antes pelo estado de Delaware. Na Filadélfia ficaremos hospedados no Crowne Plaza Downtown. Além de ter testemunhado a assinatura da tão famosa Constituição Americana, em vigência até os dias de hoje, essa cidade foi a primeira capital dos Estados Unidos da América. Lá visitaremos o Independence Hall, local onde foi assinada a citada constituição, o Philadelphia Museum of Art, local de uma das cenas mais conhecidas do primeiro filme "Rocky - o lutador", aquela cena onde ele, para treinar, corria por uma avenida e terminava subindo uma escadaria. No dia 12 de julho, ainda na Filadélfia, será o dia dos dias nos EUA, será nesse dia o 360° Tour Show do U2, no Lincoln Financial Field, casa do time de Futebol Americano Philadelphia Eagles e que fica localizado ao sul da cidade, próximo ao porto da Filadélfia, no Rio Delaware. O show inicia às 19h, obviamente com a apresentação de uma banda de abertura, que ainda não sabemos qual será. Neste ano, nos shows dos EUA, a banda de abertura foi o Black Eyed Peas, vamos torcer para ser uma banda bacana.
Da Filadélfia sairemos no dia 13 de julho, dia seguinte ao show do U2, e vamos para New York, onde ficaremos até o dia 16 de julho, para quando está programada a viagem de volta. Em New York ficaremos hospedados no Grand Hyatt, ao lado da Grand Central Station e próximo da Biblioteca Pública de New York. Não é nem preciso dizer que haverá muita coisa para se ver e conhecer em New York. Mas essa é uma outra história.

Mudança nos planos....

Início de dezembro de 2009...até aqui o planejamento da viagem estava seguindo seu curso normal. Miami, Orlando, Cabo Canaveral, Parques da Disney World, Universal, International Drive e todo o restante do pacote  padrão da viagem para a Disney. Mas alguma coisa não estava legal ainda. Primeiro, a viagem seria em setembro e esse fato estava gerando preocupações em relação aos estudos da Ana Carolina, afinal será o primeiro ano do ensino médio, vai que, em virtude dessa viagem e do período longe da escola, a "maionese desanda" e ela tem problemas com a aprovação. Acho que não nos perdoaríamos nunca mais. Segundo ponto, todos aqui em casa adoram a banda irlandesa de rock U2 e, nos últimos tempos, estávamos procurando saber quando eles retornariam ao Brasil para que pudéssemos assistir o show deles. Então.....EUREKA....por que não unir o útil ao agradável? Descobrimos que o U2 estaria realizando shows nos EUA durante o mês de julho, um deles em Miami, e, nos perguntamos, por que não aproveitar a oportunidade e, ainda, sendo julho, a Ana Carolina não teria problemas com a escola. Porém surgiu outro problema, julho a Disney, segundo todas as fontes consultadas, é impraticável. O que fazer?
Foi assim que começou a aparecer a ideia de trocar o Mickey pelo Bono. E a Ana Carolina adorou a proposta. Então, eu e a Ana Paula começamos a planejar a nova viagem. E não foi difícil. Optamos por trocar o show do U2 de Miami pelo da Philadelphia, no dia 12 de julho de 2010. Com essa data em mente, passamos a traçar nosso roteiro.
Iniciaríamos por Miami, subiríamos em direção a Washington, passando por algumas cidades, com a finalidade e tornar a viagem menos cansativa e para conhecermos melhor a região, depois iríamos a Philadelphia, para o show, e terminaríamos em New York, de onde voltaríamos ao Brasil.
Com esse roteiro, mais ou menos estabelecido, fomos atrás de cotações e orçamentos.

O início de tudo....


Partindo do início, a história é a seguinte. Meu nome é Paulo Henrique e o da minha esposa é Ana Paula. Desde sempre, prometemos à nossa filha, Ana Carolina, que, quando ela fizesse 15 anos, nós a levaríamos a um passeio na Disney World e os demais parques temáticos da Florida. Assim, depois de muito planejamento e discussões sobre datas e locais a serem visitados, fomos em busca dos vistos para, legalmente, poder visitar os Estados Unidos da América. Como já possuía passaporte, em meados deste ano fomos providenciar os passaportes da Ana Paula e da Ana Carolina. Sem problemas, tudo muito tranquilo. Passaportes em mãos, marcamos a entrevista no Consulado Americano de São Paulo, para o dia 20 de novembro de 2009, e tratamos de providenciar toda a documentação necessária para darmos continuidade ao nosso projeto.
Dia 20 de novembro de 2009, pegamos um voo de Curitiba para São Paulo um dia antes da entrevista, para não correr o risco de chegar atrasado. Nos hospedamos em um hotel próximo ao Consulado, o Fórmula 1, bem em frente ao Shopping Morumbi. Preço justo, instalações adequadas ao propósito, limpo e confortável.
Dia 21 de novembro de 2009, 08h30min, lá fomos nós para a entrevista, que estava marcada para as 09h. Admito que foi muito diferente do que imaginei. Nada de salas ou algo parecido onde você seria entrevistado sentado em uma cadeira defronte a um agente consular. Era feriado em São Paulo, dia da Consciência Negra, um número enorme de pessoas, filas e tudo mais que acompanha uma situação dessas. De qualquer maneira, foi tudo muito tranquilo, com exceção de um pequeno momento de tensão quando o agente consular queria saber onde a Ana Carolina ia estudar. Não entendendo muito bem a questão, respondi que ela não iria fazer intercâmbio, que era uma viagem de turismo. Ao que o agente retrucou perguntando se não seria uma boa oportunidade para ficar nos EUA, arrumar um emprego e ter uma vida melhor. Fiquei pasmo com a pergunta, o sangue subiu um pouco à cabeça e afirmei ao agente que era um funcionário do estado do Paraná, com uma boa posição, uma boa renda mensal e que minha intenção era gastar dinheiro no país dele e não ganhar. Ficou aquela vontade de perguntar a ele qual o tipo de emprego que ele acha que eu iria arrumar, lavador de pratos ou varredor de rua? E se ele achava que esse era o conceito de levar uma vida melhor? Mas ficou só na vontade, não queríamos criar um clima ruim e arriscar perder o visto. Passado esse único momento constrangedor, o agente nos desejou boa viagem e nos orientou a pagar a taxa de envio dos passaportes antes de sair. Passada a raiva da pergunta do agente, concluímos que eles devem fazer sempre algum tipo de pergunta dessa natureza para ter certeza do propósito de quem procura pelo visto, até por que o agente não solicitou nenhum documento para comprovar os dados preenchidos e declarados nos formulários e na entrevista. Cinco dias depois, lá estavam, os passaportes com os vistos desejados para darmos continuidade a nosso planejamento. Primeira etapa cumprida.