domingo, 28 de março de 2010

A Academia Nacional de Bombeiros e o Memorial de Bombeiros no caminho para Gettysburg.

Depois de acharmos essa pérola da Pennsylvania que é Gettysburg e sobre a qual falamos no post anterior, passamos a estudar o caminho que iremos fazer para chegar lá e, surpresa, não é que a Academia Nacional de Bombeiros e o National Fallen Firefighters Memorial ficam no caminho para Gettysburg, em uma cidadezinha chamada Emmitsburg?!?!?!?
Então decidimos que não poderíamos passar por lá e deixar de entrar para conhecer, já que o Memorial é aberto à visitação pública. Esse memorial foi construído em 1981 e trata-se de um monumento de pedra com uma escultura da Cruz Maltesa, símbolo tradicional dos corpos de bombeiros. Uma placa gravada no monumento traz uma mensagem do presidente Ronald Reagan, quando da inauguração do memorial. Na base do monumento há uma chama eterna que simboliza o espírito de todos os bombeiros, do passado, do presente e do futuro.
Placas que circundam o monumento trazem o nome de todos os homens e mulheres dos corpos de bombeiros que tombaram servindo suas comunidades desde 1981.
Nesse mesmo local, existe uma capela, denominada National Fallen Firefighters Memorial Chapel. Essa capela, inicialmente, fazia parte de um colégio de freiras chamado St. Joseph´s College, inaugurado no início do século XIX por Mother Elizabeth Ann Seton, a única norte-americana canonizada pela igreja católica. Esse colégio foi fechado em 1973 e a área foi vendida ao governo americano em 1979, onde foi criada a Academia Nacional de Bombeiros e o Memorial do Bombeiro Tombado, sendo a capela dedicada a esses bombeiros.
Ainda na área do memorial, há uma escultura denominada 9/11 Memorial: To lift a Nation, que reproduz a imagem de três bombeiros hasteando a bandeira norte-americana e que simboliza a homenagem prestada aos bombeiros que morreram durante o atendimento aos atentados de setembro de 2001, em Nova Iorque.

National Fallen Firefighters Memorial - Emmitsburg, PA


Placa dedicando o memorial


National Fallen Firefighters Memorial Chapel


9/11 Memorial - Emmitsburg - PA


9/11 Memorial - Emmitsburg - PA


quinta-feira, 25 de março de 2010

Antes da Philadelphia, Gettysburg....essa é novidade, até para nós.

Novidades à vista, até para nós, que pensávamos que já estava tudo muito bem planejado.
Pois é, em conversa com um primo da Ana Paula, o Otávio, que se formou em História  e está fazendo o Mestrado pela UFPR e adora a história dos EUA, mencionou que uma de suas cidades históricas preferidas, nos Estados Unidos, é Gettysburg, por tudo o que aconteceu por lá durante a Guerra Civil norte-americana.
Pois bem, resolvemos verificar onde ficava essa cidade histórica tão importante e que tinha passado completamente despercebida em nossas pesquisas. Para nossa surpresa, descobrimos que Gettysburg ficava a pouco mais de uma hora e meia de distância, à noroeste, de Washington, viajando pela US-15, e que, de lá à Philadelphia, a viagem dura em torno de duas horas e meia.
Além disso, descobrimos que Gettysburg é uma cidade bastante pequena, com uma população de aproximadamente 7.500 habitantes, de arquitetura maravilhosa e com um parque histórico sensacional.

Arquitetura tradicional de Gettysburg


Praça central de Gettysburg com o Gettysburg Hotel ao fundo

Um confronto muito importante da Guerra Civil ocorreu perto da pequena comunidade agrícola de Gettysburg, no início de julho de 1863. Quase 10 mil soldados da união se reuniram naquela cidade para enfrentar 75 mil confederados, liderados pelo General Robert E. Lee. Após três dias de lutas, 50 mil soldados estavam mortos ou feridos, e os confederados recuaram. Embora a guerra tenha durado mais dois anos, Gettysburg ficou conhecida como ponto crítico.
O local é rememorado com um cemitério, e o Presidente Lincoln mencionou o Gettysburg National Cemetery em sua famosa fala de três minutos, o Discurso de Gettysburg. Diversos monumentos, que homenageiam o heroísmo de ambos os lados, foram dispostos em terrenos e florestas dos campos de batalha, agora o Gettysburg National Military Park. O Cyclorama, gigantesco mural circular, pintado em 1884, dramatiza uma cena de batalha crucial - o ataque a Picket, em que mais de 6 mil soldados da confederação morreram ou foram feridos.

Entrada do Gettysburg National Military Park


Memorial da participação de Maryland na Guerra Civil

Memorial da Pennsylvania em Gettysburg National Military Park

Analisando o caminho que vamos fazer para passar por Gettysburg, antes de irmos para Philadelphia, encontramos, ainda, o National Fallen Firefighters Memorial, em Emmitsburg. Mas esse é assunto para um próximo post.

domingo, 21 de março de 2010

Dicas de viagem #5 - Dirigir no exterior

Para quem pretende dirigir no exterior, é recomendado que se tire a Carteira Internacional de Habilitação, já que não são todos os países que permitem que o motorista dirija com a habilitação de seu país de origem. Além disso, o documento vem com as suas informações em vários idiomas, o que facilita a comunicação com autoridades estrangeiras.


A versão internacional da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi estabelecida pelas Convenções Internacionais de 1926 e 1968, que inclui ainda os documentos estabelecidos pela Convenção Interamericana de Tráfego de 1943, e são aceitas nos países que participaram desses eventos. A carteira é válida por um ano, mas não é renovável. Caso haja necessidade, é preciso tirá-la novamente.


Vantagens
  • Se o motorista cometer uma infração de trânsito ou envolver-se em um acidente no exterior, as autoridades vão exigir o documento de habilitação. Caso esteja em idioma que eles não conheçam, podem pedir a tradução do documento. Esse processo atrasa a liberação do motorista. A Carteira Internacional de Habilitação tem as informações do motorista em alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo;
  • É o documento mais seguro para conduzir um veículo no exterior;
  • Não é necessário fazer exames.


Como tirar


Procure o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do seu Estado e cheque os endereços dos escritórios autorizados a emitir a Carteira Internacional de Habilitação. Você terá de preencher um formulário e pagar uma taxa que varia de acordo com cada escritório.

Basicamente, os documentos necessários são:



  • Duas fotos 3X4 iguais e recentes;
  • Cópia autenticada do RG, C.N.H. e comprovante de residência.

No meu caso

Várias são as informações sobre dirigir nos Estados Unidos, que é o caso de nossa viagem. Em alguns sites e blogs pode-se encontrar informações que dão conta de que para dirigir nos Estados Unidos é necessária apenas a CNH brasileira, válida e dentro do período de até 90 dias. Em outros casos, as informações que coletamos na internet e com alguns amigos é a de que seria importante portar a Permissão Internacional para Dirigir (P.I.D.).

Sendo assim, resolvi que seria mais prudente me dirigir ao DETRAN do meu estado e retirar a PID.

Aqui no Paraná o processo é bastante simples e rápido. É apenas acessar o site do DETRAN/PR, entrar na área de "Habilitação" e clicar em "Permissão Internacional para Dirigir". A partir daí é só preencher os formulários web, imprimi-los, imprimir e pagar a Guia de Recolhimento da taxa da PID (que, aqui no Paraná, é de R$ 44,00 e pode ser paga em qualquer agência do Banco do Brasil ou pelo web bank do BB) e entregar em qualquer agência do DETRAN/PR. Cinco dias depois a PID estava sendo entregue em casa pelos Correios.


Capa da PID Brasileira



Parte interna da PID que traz a informação do condutor habilitado



A PID, para quem não conhece, parece um livreto, com aproximadamente 10cm x 15cm, e que contém 8 folhas, nas quais está contida a tradução dos dados da habilitação do portador (conforme na foto acima).
Com informações de http://www.terra.com.br/turismo/servico/serv23.htm

domingo, 14 de março de 2010

A relação da Família Souza com as músicas do U2

Minha relação com as músicas do U2 é bastante antiga. Desde a adolescência e os primeiros discos me tornei um fâ dessa banda irlandesa que tem a fama de ser até chata em virtude dos posicionamentos politicamente corretos de seu vocalista, Bono Vox.
Nunca dei muita bola para isso, até por que não vejo nada de errado em ser politicamente correto. Além disso, críticos servem para isso mesmo, criticar. Quando a pessoa é politicamente correta é por que é chata. Se fala o que pensa e o que dá na telha é por que inconveniente e mal-educado. Então, vá entender os críticos. Prefiro, como já dizia meu pai, gostar do que eu gosto e pronto.
Voltando ao assunto principal, minha esposa, Ana Paula, não era uma fã de primeira hora, no entanto, de tanto ouvir meus discos, cds e assistir vídeos em VHS, quando éramos namorados, acabou, por insistência, virando fã.
Quanto à Ana Carolina, nossa filha, foi apenas uma questão de genética e lavagem cerebral, já que ouvia as mesmas músicas que eu e minha esposa desde que estava na barriga da Ana Paula. Assim, já deu para perceber que, nessa família, ser fã do U2 é quase uma obrigação.
Quando começamos a replanejar nossa viagem, uma dos motivos que nos fez optar pelo trajeto que iremos fazer foi, justamente, o show do U2 na Philadelphia. Depois de decidido o trajeto e que, de fato, iríamos ao show, fomos pesquisar como faríamos para comprar os ingressos, o que não foi difícil. Utilizamos o site Ticketmaster para fazer as reservas, a compra e o pagamento dos ingressos, por meio de cartão de crédito. Foi tudo muito fácil e, segundo alguns conhecidos que já fizeram aquisição de ingressos dessa maneira, a retirada dos tickets no local do show é bastante tranquila e sem nenhum tipo de problema. Deve-se apenas não esquecer de estar de posse de um documento com foto, nesse caso o passaporte, e o cartão de crédito  por meio do qual foi feita a compra. Pronto, tickets na mão é só entrar, procurar os lugares e aguardar pelo início do show.
Com esse assunto em mente e pensando em dividir com vocês nosso gosto musical, resolvemos postar aqui os vídeos das músicas preferidas de cada um de nós. Para falar a verdade, postamos apenas dois vídeos, já que não consegui escolher apenas uma música como sendo minha preferida. Já a Ana Carolina adora City of Blinding Lights (primeiro vídeo) e a Ana Paula adora With or Without You (segundo vídeo).




segunda-feira, 8 de março de 2010

Dicas de viagem #4 - O que levar? Dinheiro, cartão ou travelers checks?

Existem várias formas de você levar "dinheiro" para sua viagem. Dinheiro, ou moeda, propriamente dito, cartões de crédito, o cartão de débito Visa Travel Money e os travelers checks. Ainda não podemos afirmar com absoluta certeza qual é o melhor ou se o melhor é um "mix" deles. Assim, fizemos algumas pesquisas apresentar aqui as vantagens de cada um deles.

Dinheiro - Dinheiro é sempre dinheiro. No Brasil você pode comprar dólares ou outras moedas estrangeiras em espécie, dependendo do lugar para onde você for. Mas atenção: evite, por motivos óbvios, levar grandes quantidades de dinheiro vivo, até por que, quantias acima de U$ 10,000/pessoa devem ser declaradas na imigração americana, além de haver limitações para saídas do Brasil com grandes quantidades de dinheiro também. De qualquer maneira, saia do Brasil com um valor razoável que, juntamente com travelers checks e cartões de crédito, sirva para comprovar na alfândega a sua capacidade de se manter no país, além de lhe possibilitar os arcar os gastos dos primeiros dias. Não se esqueça de manter consigo o comprovante do câmbio.


VTM - Visa Travel Money: O Cartão Visa Travel Money é um cartão internacional, com a bandeira Visa, com o qual você pode sacar dinheiro em caixas eletrônicos (ATM - automatic teller machine) de todo o mundo e fazer pagamentos na moeda local utilizando a função Visa Electron. A partir de um pequeno valor você carrega o seu cartão para sua próxima viagem. E mais, seu dinheiro acabou? O cartão VTM é recarregável e em caso de perda ou roubo você recebe outro cartão e seus passeios continuam, sem dores de cabeça.




Travelers Check - Travelers checks são, como o nome diz, cheques de viagem, válidos indefinidamente, mundialmente aceitos, simples e seguros. Os travelers checks estão disponíveis em várias moedas e, além de poderem ser trocados nos bancos, são aceitos mundialmente em hotéis e outros inúmeros estabelecimentos comerciais e de serviços. Como não são emitidos com prazo de validade você pode adquiri-los com antecedência, mesmo não tendo a data exata de sua viagem, aproveitando a cotação cambial que lhe for mais favorável. Outra grande vantagem é que o traveler check é uma proteção contra moeda falsificada. Apesar das facilidades de ter em mão o dinheiro vivo, como maior liquidez, há a questão da segurança. No caso de perda ou roubo de papel moeda, não há como reembolsar este dinheiro. No caso do traveler check, ou cheque de viagem, a segurança é maior. Se você perder os cheques ou for roubado, o valor é reembolsado pelo banco. Em apenas 24 horas, esteja onde estiver, você é reembolsado dos cheques roubados.


Analisando os resultados de nossa pesquisa e lendo os relatos de viajantes mais experientes e descolados, concluímos que nada mais atual do que o velho ditado que diz que "não se deve colocar todos os ovos em uma única cesta". 
Independente das proporções indicadas por alguns viajantes experientes, o melhor a fazer é dividir os recursos reservados para a viagem nas várias formas de transportar o "dinheiro" para lá e para cá. Uma parte em dinheiro vivo, que é sempre importante para aquela gorjeta, para uma pequena compra na deli, em uma loja de conveniência ou mesmo no pedágio, uma quantia razoável no VTM, para as compras maiores, talvez alguns travelers checks (especialmente se o câmbio for favorável) e o cartão de crédito para uma ou outra emergência.

quinta-feira, 4 de março de 2010

6º Trecho - De Washington a Philadelphia

Talvez esse seja o trecho mais esperado por nós em toda a viagem. Embora curto, provavelmente será o que irá demorar mais para passar, já que estaremos na expectativa de assistir ao show da turnê 360° do U2.
Saindo de Washington, na manhã do dia 11 de julho de 2010, iremos até Philadelphia pela I-95, saindo do District of Columbia, passando pelos estados da Virginia, Delaware e Maryland, chegando à Pennsylvania, onde fica Philadelphia. A viagem será de 138 milhas (aproximadamente 222 quilômetros), que deverá ser feita em torno de 2h34min.



Devemos chegar na Philadelphia pouco antes do almoço e já aproveitaremos para dar uma passada no estádio onde será o show no dia seguinte e conhecer o caminho que teremos que fazer a partir do hotel. Assim, tudo tende a ficar mais fácil no dia do show.

Lincoln Financial Field - Estádio da equipe de futebol americano Eagles e local do show do U2


O Estádio Lincoln Financial Field, local do show, fica no sul da cidade da Philadelphia, às margens da I-95 e próximo ao porto da Philadelphia, que fica no Rio Delaware.
Na tarde do dia 11 de julho pretendemos fazer um tour pela cidade e conhecer alguns de seus principais pontos turísticos, tais como o Museu de Arte da Philadelphia (quem não lembra da cena do Rocky Balboa correndo pelas ruas da Philadelphia e terminando subindo as escadas do Museu de Arte no primeiro filme da série???), a praça JFK (também conhecida como Love Park), em frente à City Hall (outro ponto turístico), a Benjamin Franklin Parkway e o Templo Maçônico da Philadelphia.

Museu de Arte da Philadelphia


JFK Plaza ou Love Park

City Hall ao fundo, vista a partir do Museu de Arte, com a Benjamin Franklin Parkway em primeiro plano

Templo Maçônico da Philadelphia

Depois de todas estas visitas, faremos o check-in no hotel, que será o Crowne Plaza Downtown, na Market Street, 1800, no centro da cidade, a três quadras da City Hall, da JFK Plaza e da Benjamin Franklin Parkway.

Crowne Plaza Downtown Hotel

À noite, depois de um bom banho no hotel, pretendemos dar uma caminhada nas redondezas para sentir o clima noturno da cidade. No dia seguinte, 12 de julho, pela manhã daremos uma passada no Reading Terminal Market, uma espécie de Mercado Municipal, onde tomaremos o nosso café-da-manhâ, e, após, faremos uma visita ao Independence Hall, local onde se assinou a Declaração de Independência dos EUA, em 04 de julho de 1776. Nas proximidades será possível conhecer o Second Bank of the US e o Franklin Court (onde viveu e trabalhou Benjamin Franklin), que abriga o correio e o museu B. Free Franklin.

Reading Terminal Market

Independence Hall - local da assinatura da Declaração de Independência dos EUA, em 1776.

No período da tarde do dia 12 de julho, logo após o almoço, iremos para o Lincoln Financial Field, pois precisaremos pegar os tickets para o show (que só podem ser retirados no dia do show, no Box Officce da Will Call, responsável pela entrega de tickets para quem compra os ingressos de fora dos EUA), estacionar o carro em um local não muito longe e aguardar a hora de entrar dando uma volta pelos arredores do estádio, já que não compensará ficar na fila, tendo em vista que nossos lugares são marcados e não ficaremos no campo.

Imagem promocional da turnê 360° do U2

No dia seguinte ao show, 13 de julho, nova viagem, agora em direção a New York. Mas essa história fica para um próximo post. Até lá.

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