sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dicas de viagem #1 - Bagagens

Um detalhe que não se pode esquecer no planejamento é a questão das bagagens. O que se pode levar? Quanto? O que se pode trazer? Enfim, o que é importante ter em mente, com relação a bagagens, para que não se tenha nenhuma dor de cabeça ou, pelo menos, para que as possibilidades sejam menores.
Realizamos pesquisas em vários guias e sites especializados em viagens sobre o assunto e reunimos aqui algumas informações que julgamos importantes e que utilizaremos em nosso planejamento.
Viajaremos pela Delta Airlines e, como em todas as demais empresas aéreas que realizam viagens para aquela região, é permitido a cada passageiro despachar duas malas com até 32 Kg e 157 cm lineares, somadas as medidas de largura, altura e profundidade de cada uma das malas.
Para bagagens de mão são permitidas malas e bolsas com até 115 cm lineares, chegando a este número por meio da mesma metodologia adotada para as bagagens a serem despachadas, ou seja, somando-se a altura, largura e profundidade do volume. Nas bagagens de mão, pelo menos para a Delta Airlines, é permitido levar também itens alimentícios para consumo imediato, equipamentos auxiliares, como cadeiras de roda e muletas, uma caixa ou bolsa de produtos "duty-free" e um casaco, jaqueta ou guarda-chuva. É importante lembrar que computadores portáteis sempre devem ser levados como bagagem de mão e nunca podem ser despachados com outras bagagens.
Um dica importante é sempre colocar uma fita colorida que chame a atenção de sua bagagem, facilitanto o processo de coleta na esteira dos aeroportos.
Outra questão importante, no caso de bagagens, é a preocupação com a segurança do conteúdo. É recomendável que se fechem as malas com cadeados, no entanto, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, as leis americanas permitem que as bagagens sejam abertas para que se fiscalize o conteúdo delas, desta forma, o uso de cadeados convencionais não se mostra adequado, tendo em vista que uma vez cortados esses cadeados perdem sua finalidade e sua bagagem fica, ainda mais, vulnerável a furtos.
Para resolver este tipo de problema foi desenvolvido um tipo de cadeado com segredo, homologados pela TSA (Transportation Security Administration), que permite aos agentes de fiscalização dessa agência do governo americano abrí-lo sem que seja inutilizado, podendo voltar a cumprir sua função de fechamento da bagagem.
Um boa ideia é, na ida, levar a bagagem com lacres de mala, aquelas fitas plásticas coloridas que, uma vez colocadas, precisam ser cortadas para abrir. Já nos EUA pode-se comprar os cadeados e utilizá-los na volta, quando acontece a maioria das aberturas de mala por parte dos agentes da TSA. Nos EUA esses cadeados chegam a ser até dez vezes mais baratos do aqui no Brasil.


 
Cadeado homologado pela TSA
Nos próximos posts a gente deve falar sobre o que levar, sobre a estadia em Washington e sobre os aeroportos. Um bom final de semana a todos que estão nos acompanhando e obrigado pelo carinho de todos que nos tem enviado mensagens e comentários.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

4º Trecho - De Charleston a Raleigh

Trajeto de Charleston a Raleigh

No dia 07 de julho devemos sair cedo de Charleston e retormar a Interstate 95, saindo da Carolina do Sul e entrando na Carolina do Norte. Próximo a Dunn, após Fayeteville, deixamos novamente a I-95 e pegamos a I-40 em direção a Raleigh, capital da Carolina do Norte. A viagem será de aproximadamente 280 milhas, algo em torno de 450 Km, e deve ser feita em cerca de 4h30min. Estamos planejamento gastar um pouco mais de 11 galões de combustível (42 litros), o que deve nos custar em torno de U$ 29.
Raleigh não é uma cidade com atrações turísticas imperdíveis, pelo menos isso é o que deixa transparecer todos os guias de viagem e turismo a que tivemos acesso, além dos conteúdos pesquisados na internet. No entanto, como não queríamos fazer uma "perna" tão longa até Washington, resolvemos por uma parada no caminho e, para isso, escolhemos Raleigh. Por que Raleigh? Talvez porque em um programa do Canal Futura, chamado Passagem Para, onde o apresentador viaja por vários países nos apresentando suas peculiaridades, eu tenha visto o início de uma viagem de leste a oeste dos Estados Unidos e essa viagem começa justamente por Raleigh. Talvez, também, justamente por não ser uma cidade turística, a gente tenha a oportunidade de conhecer, pelo menos um pouquinho, da cultura regional dos americanos. O fato é que Raleigh foi escolhida e agora não tem mais volta.

Raleigh - North Carolina

Em Raleigh ficaremos hospedados no Quality Inn North, que fica um pouco fora do centro da cidade, mas, aparentemente, numa região tranquila e residencial da cidade. Já próximo da saída para Washington.


Quality Inn North - Raleigh

Em Raleigh pretendemos conhecer um pouco da cultura local, observar a cidade, descansar um pouco também, já que os dias anteriores serão agitados e os seguintes serão bastante corridos, já que passaremos por Washington (3 dias), Philadelphia (2 dias, incluindo o do show) e New York (4 dias, incluindo o de partida).

Área central de Raleigh/NC

Esse post é como será a visita a Raleigh, curta, tranquila e um momento de retormar o fôlego para os próximos dias, que serão bastante ativos. No próximo post, Washington. Até lá.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

3° Trecho - De Savannah a Charleston

No sexto dia de nossa viagem, considerando desde a saída do Brasil, pretendemos sair de Savannah logo após tomar o café da manhã e seguir para Charleston. A viagem será de 105 milhas (aproximadamente 169 quilômetros) e deverá ser feita em 2h30min. Na região de Savannah o preço do combustível é, em média, de U$ 2,75 por galão. Assim, devemos gastar em torno de U$ 12,11 no trecho, apenas em combustível, já que não há pedágios até Charleston. Este trecho da viagem será feito pela US 170, Interstate 95 e pela US 17, também conhecida como Savannah Highway.
Charleston foi a primeira capital do estado da Carolina do Sul e fica localizada na ponta de uma península entre os rios Cooper e Ashley. O nome da cidade foi dado em homenagem ao Rei Carlos II da Inglaterra.


Charleston

Encantadora e muito quente, Charleston, a mais bem preservada das cidades coloniais dos Estados Unidos, foi fundada em 1670 e precisou de pouco mais de um século para se tornar uma das cidades mais ricas da América colonial. Apesar de reduzida a pouco mais do que escombros pelos britânicos durante a revolução, um século mais tarde se firmou como símbolo da resistência sulista quando os primeiros tiros da guerra civil foram disparados no Forte Sumter, que guarda o porto de Charleston.

Forte Sumter

O Museu de Charleston é o museu mais antigo dos Estados Unidos, tendo sido fundado em 1773, e uma visita às suas instalações é um curso intensivo sobre o legado da cidade e, obviamente, nós já planejamos uma visita lá. O valor da entrada é de U$ 10 por pessoa, inclusive para a Ana Carolina.

Museu de Charleston, na Meeting Street, 360

Outra visita importante que faremos na cidade, por motivos óbvios, é ao Charleston Fire Department e que fica a poucas quadras do museu.

Charleston Fire Department, na Meeting Street 262

Em Charleston vamos ficar no Holiday Inn Riverview, que fica às margens do Ashley River, na cabeceira da Ashley River Bridge, que leva ao Distrito Histórico da cidade.

Holiday Inn Riverview

Ashley River Bridge

Charleston - calçadão à beira do rio e suas barreiras de proteção

Fonte em Waterfront Park - vista a partir do Pier do Cooper River

Nossa intenção é de fazer passeios a pé pela cidade para conhecê-la e à noite procurar um lugar típico para jantar, sem ser um ponto turístico, o que nos parece ser a melhor forma de realmente ter contato com a cultura local. No dia 7 de julho pela manhã partimos para Raleigh, capital da Carolina do Norte, mas essa fica para o próximo post.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

2° Trecho - Saint Augustine a Savannah

Savannah - River Street a partir do Savannah River

No dia 05 de julho pretendemos tomar o café-da-manhã em St. Augustine e, sem pressa nenhuma, sair em viagem à Savannah, no que fica próxima da divisa dos estados da Georgia e da Carolina do Sul. A distância entre as duas cidades é de 187 milhas, algo em torno de 300 quilômetros. A previsão é de levarmos em torno de 3h10min para cobrir o trecho e gastar, aproximadamente, 6,2 galões de gasolina, em torno de 23,5 litros, que ao preço médio de U$ 2,85 por galão naquela região dá algo próximo de U$ 17.66 em combustível para cobrir o percurso.
Savannah foi fundada em 1733 e foi a capital da Província da Georgia e primeira capital do Estado da Georgia. Todo ano, Savannah atrai milhões de turistas que se dirigem à cidade para conhecer a história e a arquitetura vitoriana das edificações da cidade.

Arquitetura vitoriana de Savannah

Arquitetura vitoriana e bonde de Savannah

Atualmente, a cidade de Savannah, incluindo o distrito histórico e o distrito histórico vitoriano, é um dos maiores National Historic Landmark Districts (Distrito de Marco Histórico Nacional), além de ter sido a cidade-sede das provas de vela das Olimpíadas de Atlanta, em 1996.

Savannah River e vista da River Street e da Savannah Bridge ao fundo

Savannah River e Savannah Bridge

Além da arquitetura maravilhosa, Savannah destaca-se por suas numerosas praças e áreas arborizadas. É também de Savannah uma das mais famosas cervejarias artesanais dos Estados Unidos, a Moon River Brewing Company, localizada na Bay Street, próxima à Prefeitura da cidade, ponto de parada obrigatório para quem visita a cidade. Não visitá-la seria como ir a Blumenau e não visitar a cervejaria Einsenbahn.

Fachada da Moon River Brewing Company

River Street - Distrito Histórico

Savannah foi eleita, pelo jornal parisiense Le Monde, a mais bela cidade dos Estados Unidos por sua arquitetura, além de ser nomeada, pelos próprios americanos, como sendo a Hostess City of the South (a Cidade Anfitriã do Sul). Em Savannah ficaremos hospedados no Hilton DeSoto, localizado na Liberty Street, no centro da cidade.

Fachada do Hilton DeSoto em Savannah

Ficaremos por lá apenas 1 dia. Já no dia 6 de julho sairemos em direção a Charleston, no estado da Carolina do Sul, outra cidade histórica do sul dos Estados Unidos. Mas isso fica para o próximo post.

sábado, 16 de janeiro de 2010

1° Trecho - de Miami a Saint Augustine


Pela nossa programação, no dia 04 de julho (dia da independência dos EUA) pretendemos deixar Miami e fazer nosso primeiro trecho de viagem terrestre até a cidade de Saint Augustine, no litoral norte da Flórida. O percurso será de 311 milhas (algo em torno de 500 quilômetros), pela I-95 (interstate 95), uma conhecida rodovia que liga Boston a Miami, passando por toda a costa leste americana. Essa viagem deveria durar em torno de 5 horas, se fossemos fazê-la direto (clique no mapa abaixo, para ampliá-lo e veja por onde passará o trecho).

No entanto, pretendemos passar por Daytona Beach (foto abaixo, clique na foto para ampliá-la), que fica no caminho, para conhecer a famosa praia onde é possível, até hoje, promover corridas automobilísticas e que deu início à inclinação daquela cidade para o automobilismo.


Saint Augustine é o povoado europeu, em terras norte-americanas, mais antigo continuamente povoado, tem 69 km de praias e é reconhecido como o município estabelecido mais antigo das Américas.
Em Saint Augustine fica localizado o San Marco Castle, notável fortificação com arquitetura popular do século XVII. O San Marco Castle hoje é patrimônio histórico e ponto turístico aberto à visitação em St. Augustine (foto abaixo, clique na foto para ampliá-la).


Em Saint Augustine vamos ficar no Holliday Inn Saint Augustine Beach, um pouco longe do distrito histórico da cidade, mas, aparentemente, em local super agradável e de frente para o mar (fotos abaixo, clique para ampliá-las).


Ainda em St Augustine pretendemos dar uma passada no Prime Outlet, um shopping de ponta de estoque que, segundo dizem, tem uns preços bastante convidativos e que possui algumas lojas bem bacanas, como Guess, Gucci, Hugo Boss, entre outras.


Em Saint Augustine vamos ficar apenas um dia. Já no dia 05 de julho devemos sair em viagem para Savannah, no estado da Geórgia. Mas o planejamento deste trecho eu deixo para o próximo post.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Seguro e estacionamentos.

Pessoal, estão aí duas coisas com as quais, normalmente, ninguém se preocupa e acaba não colocando-as no custo da viagem (me enquadro neste grupo). Por isso estou postando esse texto hoje, para que os meus amigos não sejam pegos de "calças curtas" ao programar uma viagem.
Vamos começar pelo seguro, que acredito ser um dos poucos, senão o único, produto que todo mundo compra rezando para não usar, mas se for preciso estará lá. Pois bem, nós contratamos um seguro de viagem da Vitalcard (www.vitalcard.com.br, para quem quiser saber mais detalhes) chamado Total Plus e que custou U$ 99.00 por pessoa, com cobertura para os 17 dias de viagem. Este plano que inclui, entre outras coisas, ressarcimento por cancelamento de viagem, assistência médica (U$ 62,000.00 por evento), despesas farmacêuticas, despesas com atraso de voo, retorno antecipado e muitas outras coisas. Existem planos mais em conta e mais caros. Aí vai de cada um analisar os riscos e o que compensa. Vale a pena e é super importante. Portanto, não esqueçam.
Vamos aos estacionamentos. 
Pessoal, quem for fazer um fly-and-drive não pode esquecer que não é toda cidade e todo hotel que tem estacionamento gratuito (os hotéis localizados nas áreas centrais das grandes cidades nunca tem). Na maioria das vezes os estacionamentos são operados por terceirizadas (como acontece na maioria dos hotéis centrais aqui de Curitiba) e que cobram o olha da cara em algumas situações.
Também existe a questão do sistema adotado. Em alguns lugares o estacionamento é feito pelo próprio cliente (self parking), em outros casos é utilizado o sistema com valet (manobrista de bacana) e em outros casos o sistema é híbrido, com preços diferenciados.
Também é importante observar se há ou não in/out privileges. Quando há, significa que você pode sair e voltar com seu carro quantas vezes quiser e o preço será o mesmo pelo período todo. Já quando não há in/out privileges, significa dizer que a cada vez que você sair e voltar irá iniciar um novo período de cobrança. E isso pode sair bem caro.
No nosso caso, o único hotel que não tem in and out privileges é o Grand Hyatt em New York. Lá o valor do estacionamento é de U$ 48 para as primeiras 6 horas ou U$ 55 para cada 24 horas. Em Miami o valor é de U$ 29 por 24 horas, mas há in and out privileges. Em St Augustine o estacionamento é gratuito. Em Savannah é U$ 13 com in and out privileges. Em Charleston não há custo. Em Raleigh também não há. Já em Washington o custo é de U$ 40 para cada 24 horas. Na Philadelphia é de U$ 33 para cada 24 horas e em New York é o valor que relatei acima. No total, só com estacionamento e seguros, o custo ficou em U$ 719.00. Mas, como já dizia um amigo meu, se não 'guenta, não se meta.
No próximo post vamos falar sobre Saint Augustine.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Miami!!!!!


Como prometido, esse post é para falar sobre Miami e o que a gente pretende fazer por lá. Para começar, nós devemos chegar em Miami, vindo de uma conexão em Atlanta, por volta de 10h da manhã do dia 02 de julho, lá realizaremos todos os procedimentos de entrada no país, imigração e tudo o mais, pegaremos as bagagens que, a princípio, vêm diretas do Brasil e vamos pegar o carro que está reservado. Por aí já deve ser perto da hora do almoço. Acredito que devemos ir almoçar e depois para o hotel para fazer o check-in, largar as bagagens e já sair para os primeiros passeios. Iremos ficar no Hyatt Regency Miami Downtown, que me parece um bom hotel que a Vera conseguiu para a gente a um preço camarada, já incluído no pacote.
Depois de hospedados a gente deve sair para umas voltas e para conhecer algumas locais próximos, que dá para ir a pé, como, por exemplo, o Bayside Marketplace, que fica bem próximo, e a Fire Station #1 de Miami. O Bayside (foto à direita) é um shopping center que fica ao lado da baía conhecida por Bayside, entre Miami e Miami Beach, a algumas quadras da ponte que liga à South Beach.
Depois de Bayside, devemos ir para Miami Beach, para dar uma passada nos locais mais famosos daquela cidade, como South Beach (à direita, abaixo de Bayside) e o Memorial do Holocausto (acima à esquerda, abaixo do Hyatt).
Ainda neste dia pretendemos ir fazer umas compras....já viu né....ir a Miami e não levar as mulheres para fazer compras acho que não ia dar muito certo, era capaz de a viagem acabar por ali mesmo. Para isso a gente decidiu ir no Dolphin Mall, um outlet com lojas de várias marcas famosas e outras nem tanto, mas onde, segundo dizem, é possível encontrar de tudo para comprar.
Depois desse dia, que acredito será bem agitado, será preciso um bom descanso, por que o outro dia também será cheio.
No dia 3 de julho devemos sair em direção a Key Biscayne. No caminho a gente passa pelo Miami Seaquarium, onde devemos parar para assistir aos shows dos golfinhos e das baleias, além de visitar o aquário de Miami. A entrada para o Miami Seaquarium custa U$ 40 por pessoa, mais U$ 8 de estacionamento. Também tem o pedágio para chegar em Key Biscaine, mas esse eu ainda não sei quanto custa.
Depois do aquário, já na parte da tarde, a gente continua o passeio até o Crandon Park (à esquerda) e o Bill Bags Cape Florida State Park (à direita acima), ambos na ilha de Key Biscayne, e que têm visuais fantásticos para algumas fotos e para passar uma tarde um pouco menos agitada, apenas aproveitando um pouco de praia. No dia seguinte, 4 de julho (Independence Day) a gente sai cedo para continuar a viagem, serão 312 milhas, em torno de 5 horas, até Saint Augustine. No caminho vamos parar em alguns lugares.....mas essa história eu conto no próximo post.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Vai dar tempo de ver tudo?????

Como todos sabem, planejamento é tudo. Claro que alguma coisa sempre pode dar errada, mas, com planejamento, a possibilidade é muito menor. Além disso, quando se planeja, sempre deve haver um plano B, no caso de algo dar errado. Disse tudo isso, dei essa baita enrolada, só para explicar o porquê desse post.
Já estamos planejando todos os locais que iremos visitar. Assim, a gente não desperdiça tempo, não deixa de visitar pontos legais e programa o que vai fazer dentro do tempo que a gente tem disponível.
Para planejar os pontos que nós gostaríamos de visitar a gente lançou mão de muita coisa. Primeiro adquirimos um ótimo guia de viagem, o Guia Publifolha - Estados Unidos. Esse guia é fantástico, recomendamos, excelente acabamento, impressão impecável, ótimas dicas de locais para visitação, relata a história das principais cidades, edificações e pontos turísticos, fundamental para quem quer entender o contexto de sua viagem. O preço é um pouco salgado, algo em torno de R$ 120,00, mas vale cada centavo pago.
Outra publicação que tem nos ajudado bastante nessa tarefa de planejar a viagem é o livro "1000 lugares para conhecer antes de morrer", da escritora Patricia Schultz. Esse livro é muito bacana, mesmo para quem não pretende viajar. Dá uma noção bem legal de quanto coisa interessante há nesse mundo para conhecer. E olha que eu acho que 1000 lugares ainda é pouco. Imagino o trabalho que ela teve para escolher só 1000. Esse livro é bem mais em conta, algo em torno de R$ 35,00 a R$ 40,00. Vale a pena também.
Também adquirimos outra publicação chamada "Drive I-95: Exit by Exit Info, Maps, History and Trivia", que compramos por meio da Amazon.com, e que ainda não chegou (estamos ansiosos para dar uma lida). Esse livro foi escrito por um casal americano que percorreu várias vezes o percurso da Interstate 95, a famosa I-95, que liga Boston a Miami, ou vice-versa, e que é uma das estradas, entre outras, mais procuradas para esse tipo de turismo. Passa por vários pontos e cidades interessantes dos Estados Unidos. O livro da dicas de locais para parada, o que vale e o que não vale a pena perder tempo para conhecer, dicas de locais para comer, descansar, comprar e por aí vai.
Além disso, adquirimos um e-book chamado "Guia Nova Iorque para mãos-de-vaca". Muito bacana e está nos ajudando a planejar os passeios pela mais cosmopolita das cidades cosmopolitas. Esse e-book foi barato, R$ 12,00, e é muito prazeroso de se ler. Parece mais o bate-papo com um amigo que está lhe apresentando a cidade onde vive do que um guia de turismo, cheios de lugares-comuns.
Fora as publicações, também estamos nos apoiando bastante no Google Earth. Essa ferramenta é fabulosa e, além de ajudar na programação e planejamento, nos dá uma clara idéia de como são os lugares por onde vamos passar. Podemos observar como são as ruas, não apenas de cima, mas do ângulo de visão de quem está passando de carro. É possível ir se adaptando e tornando-se quase íntimo do lugar, mesmo antes de chegar lá. Acreditamos ser bastante importante e, com certeza, irá nos ajudar muito quando estivermos por lá, no lugar real, não no virtual.
No próximo post vou começar a contar a vocês quais são os lugares que pretendemos visitar, onde fica, o que iremos fazer lá e qual o custo aproximado para a visita. Começamos em Miami. Até a próxima.....

Cotações...

Depois de cotarmos os valores da viagem em várias agências, fechamos com a Alpha Turismo, que é a agência de turismo da Vera, amiga da família e que elabora e gerencia as viagens para o pessoal da Associação da Vila Militar (AVM) dos militares da Polícia Militar do Paraná. Não gostaríamos de gastar muito com hotel, porque, na verdade, os hotéis serão apenas para nós descansarmos, tomarmos um banho, etc. Exigimos apenas que fosse limpo, com banheiro privativo (nada de hostel) e tivesse um preço honesto. A Vera não só nos arranjou hotéis limpos, como também em ótimas localizações e com nível de conforto bem acima do que imaginávamos. Não pensamos duas vezes, fechamos com ela na hora.
Já que estávamos com a viagem acertada, tínhamos que fazer outra coisa muito importante, comprar os ingressos para o show do U2. No mesmo dia o Paulo comprou os ingressos pela Ticketmaster.
Ingressos comprados, o Paulo imprimiu o comprovante de pagamento e o número dos lugares, no dia do show temos que apresentar um documento com foto (passaporte) e o cartão no qual foi feita a compra para retirar os ingressos e assistirmos o show.